CRIATIVIDADE -
requer a originalidade do texto por parte do escritor; o ineditismo histórico;
uma linguagem burilada, expressiva, enxuta e sem rebuscamentos na linguagem; o
discurso textual reduzido de lugares-comuns e de vulgaridades; o exercício da
releitura(s) no processo da elaboração e do aprimoramento do texto.
COERÊNCIA -
a percepção objetiva e reflexiva do escritor para uma visão de unidade textual,
desde o início até o fim; a recorrência a uma expressiva limitação temática; a
visão racional de unidade textual entre as partes do todo e, por conseguinte,
no que se refere ao significado apropriado do vocabulário.
COESÃO -
a perspicácia do escritor para a constante interligação entre os segmentos do
texto, de maneira que cada parte leve a uma total unidade textual; a “costura”
receberá o auxílio das classes gramaticais, como o léxico pronominal, além do
processo de sinonímia.
CONCISÃO -
extrato fundamental da prática de releitura(s) textual pelo escritor; a
“limpeza” do que é desnecessário, repetitivo, redundante, abusivo, excessivo,
vicioso, descontextual; um procedimento tal como se observa num processo de
peneiramento linguístico.
CLAREZA -
o escritor se atentará para a devida precisão semântica e vocabular; para a
coordenação estrutural dos termos sintáticos; para a necessidade de
complementos e adjuntos nominais e verbais; para a objetividade e a
racionalidade da linguagem; para o não uso de uma subjetivação vaga e
imprecisa.
CORREÇÃO -
reconhecimento do escritor da utilidade da gramática normativa e do(s)
dicionário(s); da escrita definida por um português padrão, fundamentado pelo
processo normativo de ortografia, de acentuação gráfica, de craseamento, de
concordâncias e regências verbais e nominais; aprimoramento do discurso textual
(com exceção do discurso direto), a fim de evitar solecismos, plebeísmos,
vulgarismos, vícios linguísticos, etc..
Escrever bem significa
reescrita, reescrita, reescrita…
releitura, releitura, releitura…