Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A1 (100)


A árvore não nega sua sombra nem ao lenhador.
A árvore não se derruba com a primeira machadada.
A árvore quando está sendo cortada observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.
A árvore quer sossego, mas o vento não para de soprar.
A árvore se conhece pelos frutos.
A asneira é sempre faladora.
A aspereza causa ódios e desavenças.
A assombração sabe para quem aparece.
A atividade duplica a força.
A atividade é a mãe da prosperidade.
A atividade faz mais fortuna do que a prudência.
À audácia, a fortuna ajuda.
A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes.
A ausência é para o amor o que o vento é para o fogo: apaga o pequeno e atiça o grande.
A ausência faz o coração crescer mais afeiçoado.
A ausência torna firmes as grandes paixões e livra das pequenas.
A avareza deslumbra a glória.
A avareza é a chave da pobreza.
A avareza é a origem de todo o mal.
A avareza é a primeira prova da baixeza da alma.
A avareza é a raiz de todos os males.
A avareza é a raiz de todos os vícios.
A avareza é a suma baixeza.
A avareza é madrasta de si mesma.
A avareza é mais oposta à economia que à liberalidade.
A avareza é o suplício dos ricos.
A avareza é suma verdade.
A Avareza é suma virtude.
A avareza faz os homens cegos.
A avareza junta do que espalha a prodigalidade.
A avareza rompe o saco.
A avareza tira aos outros o que recusa a si própria.
A ave de bico encurvado, guarda-te dela como do diabo.
A ave de rapina não canta.
A aveia, até abril, está a dormir.
A aveia quer ver o lavrador voltar para casa.
A ave que se habitua com a paisagem rasteira, perde o gosto pela altura.
A avó é mãe duas vezes.
A avó é penico do neto.
A balança quando trabalha não conhece ouro nem chumbo.
A balas de prata e bombas de ouro rendeu a praça ao mouro.
A barba cã se entrega a moça louçã.
A barba não faz o filósofo.
A barca é perdida, salve-se quem puder.
A barca é rota, salve-se quem puder.
A barriga de palha a feno se enche.
A barriga de palha a feno se enche.
A barriga faz a perna andar.
A barriga manda a perna.
A barriga não tem fiador.
A barriga não tem ouvido.
A base das virtudes é a constância.
A bebedor não lhe falte vinho e à fiandeira, linho.
A bebida desperta o poeta que há em cada um de nós.
A bebida quer-se comida e a comida, bebida.
A beleza atrai mais do que o ouro.
A beleza da mulher é uma das suas armas, as lágrimas são outra.
A beleza depressa se acaba.
A beleza e a tentaria vão sempre em companhia.
A beleza é como uma flor: nasce e depressa morre.
A beleza é frágil; a virtude é eterna.
A beleza é o poder pelo qual a mulher encanta o amante e aterroriza o marido.
A beleza é potente, mas a riqueza é onipotente.
A beleza está no olho do observador.
A beleza está nos olhos de quem a vê.
A beleza exterior inspira amor, a da alma estima.
A beleza não se põe na mesa.
A beleza não tem senão a profundidade da pele.
A beleza pode abrir portas, mas somente a virtude entra.
A beleza que não é de bondade acompanhada não vale nada.
A beleza sem graça é uma violeta sem perfume.
A beleza é uma carta de recomendação válida por pouco tempo.
A beleza está nos olhos de quem a vê.
A beleza foi, e há de ser sempre, rainha.
A beleza não se põe na mesa.
A beleza não tem senão a profundidade da pele.
A beleza, que não é de bondade acompanhada, não vale nada.
A beleza sem graça é uma violeta sem perfume.
Abelhas e ovelhas têm suas defesas.
Abelhas sem comida, colmeia perdida.
A bem comer ou a mal comer, três vezes beber.
A bênção dos pais é precursora da ventura dos filhos.
Abençoada a desgraça que vem só.
A beneficência alegra dois corações ao mesmo tempo.
A benevolência é inútil sem a beneficência, que a completa.
A besta comedeira, pedras na cevadeira.
A besta comedoura, rédeas curtas.
A besta louca, recoveiro maduro.
A besta mais mansa é a que dá o maior coice.
À besta que muito anda, nunca falta quem a tanja.
A bezerrinha mansa mama a sua e a alheia.
A bicho ruim, não há mal que lhe chegue.
A boa caridade começa em casa.
A boa consciência é travesseiro macio.
A boa diligência é mãe da boa fortuna.
A boa educação é moeda de ouro; em toda parte tem valor.
À boa fome, não há mau pão.
A boa mão, do rocim faz cavalo; e a ruim, do cavalo faz rocim.
A boa ou má ação fica com quem a pratica.
A boa ou má ação fica com quem a pratica: cada cereja pelo seu pé.

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

Literatura do Folclore: Conto

Literatura do Folclore: Ditado e Provérbio

Literatura do Folclore: Qual o cúmulo de...