Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A11(100)

Ao bêbado e ao tolo, dá-se o caminho todo.
A obediência é liberdade.
A obediência vem antes da liderança.
Ao bem, buscá-lo e, ao mal, estorvá-lo.
Ao boi pelo corno, ao homem pela palavra.
Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho.
Ao bom calar chamam santo.
Ao bom filho Deus ajuda.
Ao bom pagador não dói o penhor.
A obrigação antes da devoção.
Ao casamento segue-se o arrependimento.
A ocasião é o atalho mais curto para a ruína.
A ocasião faz o furto, o ladrão já nasce feito.
A ocasião não espera por ninguém.
A ocasião faz o ladrão.
A ociosidade e a ignorância são mãe de todos os vícios e doenças.
A ociosidade é a mãe de todos os vícios.
Ao doente forte, água é medicina.
Ao fevereiro e ao rapaz, perdoa tudo quanto faz.
Ao diabo e à mulher nunca falta que fazer.
Ao dinheiro e ao interesse, mira o autor.
Ao doente forte, água é medicina.
Ao entrar na vila, obedeça aos que nela moram.
Ao gastador nunca falta que gastar, nem ao jogador que jogar.
Ao homem de esforço a fortuna lhe põe ombro.
Ao homem forte as cerejas lhe amargam.
Ao homem ousado a fortuna lhe estende a mão.
Ao leão morto, até as abelhas insultam.
Ao médico e ao abade, fala-lhes sempre a verdade.
Ao menino e ao borracho põe (Deus) Jesus a mão por baixo.
Ao meio da sopa, lava-se a boca.
Aonde Deus não vai, o diabo é rei.
Aonde não chega o homem, chega o grito.
Aonde não chega o pano, chega a tesoura.
Aonde vai a corda, vai a caçamba.
Aonde vai o burro, vão as cangalhas.
Aonde vai o peão, vai o ferrão.
Ao pé do pano é que se talha a obra.
Ao pequeno passarinho, pequeno ninho.
Ao perigo com tento, e ao remédio com tempo.
Ao pobre, faltam muitas coisas; ao avarento, tudo.
Ao pobre, não lhe devo; ao rico, não lhe peço.
Ao pobre não lhe prometas; ao rico não lhe faltes.
Ao que está feito, peito.
Ao quinto dia verás que mês terás.
A ordem é rica, e os frades são poucos.
Ao rico mil amigos se deparam; ao pobre seus irmãos o desamparam.
Ao rico não devas e ao pobre não peças.
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas.
Aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei.
Aos bois damos forragem; aos porcos, farelo.
Aos mortos, enterra-os, aos vivos, dai-lhes frango.
Aos mortos sepultura, aos vivos soltura.
Aos olhos da inveja, todo sucesso é crime.
Aos que chegam tarde, o resto.
Aos que dormem, ossos.
A ovelha pior do bando é aquela que espirra.
Ao vilão, dão-lhe o pé e toma a mão.
Ao vivo tudo falta, e ao morto tudo sobra.
A paciência abranda a dor.
A paciência é a coragem da virtude.
A paciência é mãe da boa vontade.
Apagar o fogo com azeite.
A pai avarento, filho pródigo.
A pai muito ganhador, filho muito gastador.
A palavra é a imagem da mente.
A palavra é de prata, o silêncio é de ouro.
A palavra é do tempo, e o silêncio é da eternidade. 
A palavra é o aroma do homem.
A palavra que tens dentro de ti é tua escrava; a que deixas escapar é tua senhora.
A palavras loucas, orelhas moucas.
A panela pelo chiar; o homem pelo falar.
Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
Apanhar a cinza e derramar a farinha.
Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.
Apanham-se mais moscas com mel do que com fel.
A pão duro, dente agudo.
A paternidade é um problema.
A paz que se procura está no silêncio que se faz.
A pedra caiu no arremessador? Desgraça para o arremessador. O arremessador caiu na pedra? Desgraça para o arremessador.
A pedra e a palavra, não se recolhe depois de deitada.
A pedra é dura, a gota d’água é miúda, mas caindo de contínuo, faz cavadura.
A pera não cai longe da árvore.
À pergunta apressada, resposta demorada.
À pergunta insolente, resposta valente.
A perna faz o que o joelho quer.
A perseverança sempre alcança.
Aperta o bucho, afrouxa o luxo.
A pescada de janeiro, vale um carneiro.
A pessoa analfabeta é como um bocado de madeira não gravado.
À pessoa que realiza um desejo, que satisfaz um prazer, não importa o que isso lhe custe.
A pinta que o galo tem, o pinto nasce com ela.
A pintura e a peleja, de longe se veja.
A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas.
A pior roda é a que chia mais.
A pior roda do carro é a que faz mais barulho.
A pior solidão é viver sós, a dois.
A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas
A pobreza não é vileza, nem a riqueza nobreza.
A pobreza necessita de muitas coisas; a avareza, de tudo.

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