Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A2 (100)

A boa providência vence toda a adversidade.
A boa ventura de uns, ajuda os outros.
A boca acolhe-se sempre à verdade.
À boca da barra se perde o navio.
A boca do fraco, esporada de vinho.
A boca deita para fora o que existe em abundância no coração.
A boca diz o que o coração sente.
A boca do ambicioso só (fica cheia) se enche com a terra da sepultura.
A boca do ambicioso só se fecha (só fica cheia) com terra da sepultura.    
A boca doce leva a cabaça ao engenho e o dono à cadeia.
A boca do fraco, esporada de vinho.
A boca dos aduladores é um sepulcro aberto.
A boca dos aduladores é um sepulcro aberto.
A boca e a bolsa apertam, para fazer cousa certa.
A boca fala da abundância do coração.
A boca fala do que está cheio o coração.
A boca fala o que o coração sente.
A boca governa-se pela bolsa.
A boca grande não é que come, é a vontade.
A boca não admite fiador.
A boca não é que aguenta a gente.
A boca não quer remendo.
A boca que mente mata a alma.
A boca que meu filho beija a minha adoça.
A boca que profere uma mentira mata a alma.
À boca que se beijou, nunca mal se desejou.
A boda de ferreiro, cada qual com seu dinheiro.
A boda e a batizado não vás se não fores rogado.
A bodas e a batizados, não vás sem ser convidado.
A bodas e a batizados, só vão os convidados.
A boi pequeno os cornos lhe crescem.
A boi que remói, nada lhe dói.
A boi velho, chocalho novo.
A boi velho, não busques (cates) abrigo.
A bois guerreiros, nunca faltaram esgalhadelas (galhadas).
A boi velho, chocalho novo.
A boi velho, não cates abrigo.
A bola quer-se na mão do jogador.
A bom bocado bom grito (elogio) ou bom suspiro.
A bom corredor meia passada basta.
A bom dizedor, bom ouvidor.
A bom entendedor, meia palavra basta.
A bom entendedor, piscada de olho é mandado.
A bom entendedor, poucas palavras.
A bom pagador, não lhe dói o penhor.
A bondade é a força do povo (do fraco).
A bondade e o perdão só fazem ingratidão.
À borracha, dá-lhe o beijo depois do queijo.
A brandura vence almas.
Abre-se um olho para vender e dois para comprar.
Abril, abril, está cheio o covil.
Abril, águas mil.
Abril chuvoso, maio ventoso e junho amoroso, fazem um ano formoso.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Abril frio: pão e vinho.
Abril leva as peles a curtir.        
Abril molhado, sete vezes trovejado. 
Abril, ora chora ora ri.
Abril, abril, está cheio o covil.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Abrir a alma à ambição é fechá-la ao sossego.
A brincar, a brincar, vai o macaco à banana.
Abrir a alma à ambição é fechá-la ao sossego.
Abundância de lei não desfaz lei.
Acaba-se a amizade quando começa a familiaridade.
Acaba-se o haver, fica o saber.
A cabra berra «mé», e os seus dejetos parecem azeitonas.
A cabeça com mulher endireita.
A cabra da vizinha dá mais leite que a minha.
A cachorro fraco, tudo são pulgas.
A chave do alvoroço é um bocado de pão e a da zaragata é uma palavra.
A chave do pleito é o escrivão e a do médico, o boticário.
A chave dos tesouros é a chave do coração.
A chave na cinta e o cão na cozinha.
A chave na cinta (cintura) faz-me a mim boa e à minha vizinha (vizinhança).
A chave que serve continuamente está sempre limpa.
A chuva bate a pele de um leopardo, mas não tira suas manchas.
A chuva e o frio metem a lebre a caminho.
A chuva não cai num só telhado.
A chuva não quebra osso.
A ciência é infalível, quem se engana são os sábios.
A ciência sem consciência é desastrosa.
A cisterna contém, mas a fonte transborda.
A clemência é a chave dos corações.
A clérigo mudo, todo o bem lhe foge.
A cobiça é insaciável; para o cobiçoso, tudo é pouco.
A cobiça rompe o saco.
A cobiça, tendo presente o que deseja, nunca se acobarda em procurar seu logro, à custa dos maiores inconve­nientes.
A cobra maior é quem engole a menor.
A cobra pérfida é a imagem dos maus companheiros.
A cobra, quando entra na água, deixa o veneno em terra.
Ações em vez das palavras.
Ações falam mais alto que palavras.
A coisa mais fácil de fazer é aconselhar e repreender.
A cólera não aceita a presença da razão.
A colher é que sabe a quentura da panela.
A como vale o moio de aveia, pois dela quero uma quarta e meia?
A companhia duma mulher virtuosa é a melhor escola.
A confiança é boa, mas o controle é melhor.
A consciência cedo ou tarde será o mais seguro acusador.

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