Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A4 (100)


A experiência é a mãe da ciência.
A experiência vale mais que a ciência.
À falta de cães, caça-se com gato.
À falta de herdeiros não se perdem os bens.
À falta de pão, boas são as tortas.
À falta de um grito, morre um burro no atoleiro.
A falta do amigo há de se conhece, mas não aborrecer.
À falta dum grito se perde uma boiada.
A fama (bem) longe soa, e mais depressa a má que a boa.
A fama é o mais duradouro dos túmulos.
A fama tem asas.
A familiaridade encurta o respeito e rebaixa a autoridade.
Afastamento, esquecimento.
A fazenda à mostra desbota.
A fé deve ser mais forte que todas as adversidades.
A fé é que nos salva, e não o pau da barca.
A fé é quem vence sempre.
A fé remove montanhas, mas ainda prefiro a dinamite.
A afeição apaixonada cega a razão mais fortificada.
A afeição cega a razão.
A afeição do falso é fio de navalha.
A felicidade bate à porta de quem ri.
A felicidade do milhafre é ter a asa quebrada e o bico inteiro.
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide.
A felicidade é como um eco: responde, mas nunca se aproxima.
A felicidade é o sono do amor; a dor, o despertar.
A felicidade está onde cada um a põe.
A felicidade que dura é a que vem do íntimo.
A felicidade se aproxima de onde há sorriso.
A felicidade tem asas como o tempo.
A felicidade tem asas como o tempo.
A felicidade vale mais a pena do que riquezas.
A fêmea é que faz o ninho.
A ferida que sangra internamente é a mais perigosa.
A ferramenta é que ajuda, não é o pisco em cima da burra.
A ferrugem gasta mais do que o uso ou o trabalho.
A ferrugem gasta o ferro.
À festa de jacu, inhambu não vai.
A fiar e a tecer, ganha a mulher de comer.
A figueira quer o pé na água e a cabeça ao sol.
A fila do lado sempre anda mais rápido.
A flor do amor tem muitos nomes
Afoga-se mais gente em vinho do que em água.
A fome boceja, a fartura arrota.
A fome é inimiga da alma.
A fome é a melhor cozinheira.
A fome é boa mostarda.
A fome é má conselheira.
A fome e o frio metem um homem em casa do inimigo.
A fome é boa mostarda.
A fome espreita à porta de quem trabalha, mas não entra em casa.
A fome faz sair o lobo do mato.
A fome é o melhor tempero.
A fome não faz bom cabelo.
A fome não tem lei.
A fome, ninguém a atura.
A força das mulheres consiste na sua fraqueza.
À força de batermos ferro tornamo-nos ferreiros.
A força do amor somente se avalia quando o sentimos.
A fortuna a alguns dá muito, mas a ninguém dá bastante.
A fortuna atira uns à lama, para elevar outros à glória.
A fortuna bate sempre à porta de quem sorri.
Afortunado nas cartas, azarado no amor.
A fortuna do rico é o seu baluarte, a miséria dos pobres é a sua ruína.
A fortuna é cega.
A fortuna é como o vidro: tanto brilha, como quebra.
A fortuna enlouquece a quem muito favorece.
A fortuna protege os audaciosos.
A fortuna sorri aos audaciosos.
A frade não faças a cama, de tua mulher não faças ama.
A franqueza faz inimigos; a lisonja, amigos.
A franqueza pode ser reprovada.
A função faz o órgão.
A galanteria é o amor sem amor.
A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.
A galinha do vizinho é sempre mais gorda.
A galinha os bichos come, a mulher dá que falar.
A galinha põe pelo bico.
A galinha, que canta como galo corta-se-lhe o gargalo.
A ganhar se perde e a perder se ganha.
Agarra o touro pelos chifres, e o homem pela palavra.
A gato pintado não se confia a guarda do assado.
A gente conta o milagre, mas não diz o nome do santo.
A gente guarda o que comer e não o que fazer.
A gente não come terra, mas a terra come a gente.
A gente não deve de ficar adiante do boi, nem atrás do burro, nem perto da mulher: nunca dá certo.
A gente não se pode meter onde não é chamado.
A gente nasce nu (pelada) e não se enterra de chapéu.
A gente nunca se esquece de quem se esquece da gente.
A gente pensa não ter vícios, quando não tem os dos outros.
A gente pensa que faz um giro e faz um jirau.
A gente pensa que se benze e arrebenta as ventas.
A gente sabe onde nasce, mas não sabe onde morre.
A gente só se lembra de Santa Bárbara quando ronca a trovoada.
A gente, todos os dias, arruma os cabelos; por que não o coração?
A gente trabalha para Deus, para si e para o diabo.
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
A gente vê cara, mas não vê coração.
A gentileza é mais poderosa do que a força.
A gentileza realiza mais do que a violência.

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