Literatura do Folclore: Adivinha - T, U, V (63)

Tão redonda como um queijo, ninguém pode dar-lhe um beijo. (lua)

Tem a idade do mundo e todo mês nasce. (a lua)

Tem apenas três letras, mas pode acabar com qualquer coisa. (a palavra fim)

Tem asa, mas não voa. (bule)

Tem barba, mas não é homem; tem dente, mas não é gente. (alho)

Tem bico, mas não canta. Tem asa, mas não voa. (bule)

Tem cabeça, tem dente, tem barba, não é bicho nem é gente. (alho)

Tem capa, mas não é super-homem. Tem folha, mas não é árvore. Tem orelha, mas não é gente. É surdo, mas conta tudo. (o livro)

Tem cinco dedos, mas não tem unhas. (luva)

Tem coroa, mas não é rei. Tem escama, mas não é peixe. (abacaxi)

Tem coroa, mas não é rei. Tem raiz, mas não é planta. (dente)

Tem debaixo do poço e não é água. (a cedilha)

Tem dente, mas não tem boca. Não morde, mastiga ou come. É careca e tem cabelo. (pente)

Têm esporas sem ser cavaleiro. Cava no chão, mas não acha dinheiro. (galo)

Tem mais de vinte cabeças, mas não sabe pensar. (caixa de fósforos)

Tem no pomar e no seu paletó. (manga)

Tem olhos, não tem pernas, / mata gente, não tem mãos, / bota ovos, não tem pernas, / tem roupa sem confecção. (cobra)

Temos a forma de oito e nas pontas dois bracinhos. Somos usados pelos novos e ainda mais pelos velhinhos. (os óculos)

Tem pescoço, mas não tem perna. Tem braço, mas não tem mão. Tem corpo, mas não tem cabeça. Fantasma, ela não é não. (camisa de gola)

Tem pé, mas não caminha, tem olho mas não vê, tem cabelo mas não penteia (milho)

Tem pés redondos e rastro comprido. (bicicleta, carro, carreta)

Tem uma perna mais comprida que a outra e noite e dia anda sem parar. (relógio)

Tenho aqui uma coisa que todos a têm e ninguém a rouba. (sol)

Tenho casas, sem ser bairro. No meu nome, casa tenho. Sem ser cão, protejo o dono. Quem me usa, se lhe convenho. (casaco)

Tenho dez amigos certos, com quem me dou muito bem; eles vêm procurar-me, eu procurá-los não vou. (dedos)

Tenho escamas, mas não sou peixe. Tenho coroa, mas não sou rei. (abacaxi)

Tenho forma redonda, porém nenhum rio do mundo pode me encher. (peneira)

Tenho um tio que é meu tio; o meu tio tem um irmão, o meu tio é meu tio e o irmão do meu tio não. Adivinhe. (pai)

Tenho vivido do meu, que procuro melhorar. Porque sopa não cai do céu, e não se vive do ar. (trabalho)

Tive princípio, não sei se terei fim. Tudo crio e tudo abraço no meu seio. (terra)

Toda a gente a pode ver e causar, mas ninguém vender ou trocar. (sombra)

Todas as mães têm. Sem ele, não tem pão. Some o inverno, mas aparece no verão. (o til)

Todas as pessoas dão, mas poucas aceitam. (conselhos)

Todo mundo diz que é verde; mas, na verdade, é amarelo. (milho verde)

Todo mundo precisa, todo mundo pede, todo mundo dá, mas ninguém segue? (conselho)

Todos comigo vêm ter. E todos fogem de mim. E dizem que dou princípio àqueles a quem dou fim. (terra)

Tomara dizer bem claro, que no mundo vivo estou. Mas eu sem deixar de ser, não posso dizer quem sou. (silêncio)

Trabalha como um relógio, sem ser ao relógio igual. Tem muitas raízes, mas não é vegetal. O lugar onde nasceu é onde espera morrer. E o seu maior amigo nunca o deseja ver. (coração)

Trabalha tempo dobrado, sempre de noite e de dia. Se teima em ficar parado, só com uma corda andaria. (o relógio)

Uma caixa pequenina, mas que pode rebolar. Todos a sabem abrir, mas ninguém a sabe fechar. O que é? (ovo)

Uma caixa sem dobradiças, chave ou tampa, contudo, dentro dela, está guardado, dourado tesouro escondido. (ovo)

Uma caixinha de bom parecer, não há carpinteiro que saiba fazer? (a noz)

Uma dama delicada, delicada no comer, que mastiga e deita fora, engolir não pode ser. (tesoura)

Uma dama muito branca, toda de branco vestida. Quanto mais alegre está, mais chora de arrependida. (vela)

Uma lagoa com uma canoinha dentro (ovo)

Um aquário tem 10 peixes. 5 morreram afogados. Quantos sobraram? (peixe não morre afogado)

Uma senhora delicada, com a saia redondinha. Ao dançar numa casa, deixa-a muito asseadinha. (vassoura)

Uma senhora, muito assenhorada, nunca sai de casa, está sempre molhada. (língua)

Umas são redondas. Outras, ovaladas. Umas pensam muito. Outras, quase nada. (cabeça)

Um pau de doze galhos, Cada galho tem seu ninho, Cada ninho tem seu ovo, Cada ovo um passarinho? (o ano)

Um trem, em velocidade, / segue a sua direção. / Quem pode parar o trem / com apenas uma mão? (o maquinista)

Uns me juntam, outros me partem, / passando de mão em mão, / entre caneca e caneca, / sou a grande distração. (bebida alcoólica)

Venho das ondas do mar, nascido na fresquidão. Não sou água nem sou sol, trago tempero na mão. (sal)

Venho nas ondas do mar, / nascido na fresquidão. / Não sou água nem peixe, / mas sou tempero na mão. (sal)

Venho vestido de frade, mas nunca faço oração. Branco de neve é meu hábito, é cor de oiro o coração. (ovo)

Verde como o campo, mas campo não é. Fala como homem, mas homem não é. (papagaio)

Verde como o mato, e mato não é. Fala como gente, mas gente não é. (papagaio)

Verde foi meu nascimento. De vermelho me vesti. Levei tantas navalhadas, que até o nome perdi. (tomate)  

Verde, mas não é planta. Fala, mas não é gente. (papagaio)

Vermelho, mas não é sangue. Preto, mas não é carvão. (melancia)

Voa pelo ar feito balão, aos vivos dá alimento, aos mortos consolação? (abelha)

Você está numa sala escura com um único fósforo na mão, à sua frente tem uma vela, uma lamparina e uma pilha de lenha. O que você acenderia primeiro? (o fósforo)

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