Armadura de defesa (Dantas de Sousa) - poema

Que devo fazer
com o que sinto?
Engolir o que sinto?
Remédio só remedia.
Mas o que me importa é
tirar a dor, mandá-la embora.
Sou analfabeto nisso,
nem o médico cura a si mesmo.
 
Descubro eu que falo demais,
se acontecer comigo algo,
comigo a armadura de defesa
me aconselha para eu pintar
meu rosto com a cor da felicidade.
Lá fora, assisto a um cachorro
sofrendo terrível dor, dor demais.
É-lhe conveniente latir, uivar.
 
JN. Dantas de Sousa, Eurides.

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

Literatura do Folclore: Conto

Literatura do Folclore: Ditado e Provérbio

Literatura do Folclore: Qual o cúmulo de...