Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: C4 (100)

Cavalo comedor, cabresto curto.
Cavalo comprado, comprado cuidado.
Cavalo com quatro pés cai, quanto mais quem só tem dois.
Cavalo de cachaceiro conhece (o) caminho de (da) bodega.
Cavalo de cocheira não quer vaqueiro.
Cavalo de lote, égua de magote.
Cavalo de prado, dono encrencado.
Cavalo de vaqueiro não quer estrebaria. 
Cavalo e coice, dono e foice.
Cavalo e mulher quem faz é o dono.
Cavalo espetão não é para ladrão.
Cavalo fouveiro, deixa o dono no terreiro.
Cavalo gordo, casco rachado.
Cavalo grande, besta de pau.
Cavalo grande, boi magro.
Cavalo peado não salta valado.
Cavalo, pelo primeiro coice, não corta o pé.
Cavalo que bom for não tem sinal nem cor.
Cavalo que relincha é sinal de capim ou égua.
Cavalo que voa não quer espora.
Cavalo solto come melhor.
Cavalo supetão só para ladrão.
Cavalo torto só se espanta duma banda.
Cavalo velho, com cangalha nova, pisadura na certa.
Cavalo velho não pega andadura.
Cavalo velho não toma andar.
Cavalo velho rói e o novo come.
Cave o poço antes de sentir sede.
Caxumba no pescoço dos outros não dói.
Cedo deitar e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Cedo ou tarde, tudo se paga neste mudo.
Cego é aquele que não vê o perigo.
Cego é quem não vê por um aro de peneira.
Ceia pouco, dormirás como um louco.
Cem amigos é pouco, um inimigo é muito.
Cercado grande, boi magro.
Cerca ruim é que ensina boi a ser ladrão.
Cerca ruim faz o gado roceiro.
Cérebro é melhor do que músculos.
Cerimônias, só na igreja.
Cerra a boca e cose o siso.
Certos prazeres são piores do que desgraças.
Cerveja, gelada; mulher, só quente.
Cessada a causa, cessam os efeitos.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
Céu escamado, ao terceiro dia molhado.
Céu pedrento, chuva ou vento. 
Chaga de amor, quem a faz, a sara.
Chamar pela morte é mentir.
Champanha de pobre é sonrisal.
Chá, mulher e sopa, só quente.
Chapéu de pobre vive mais nas mãos que na cabeça.
Chave mal guardada não guarda nada.
Chave que se usa está sempre limpa. 
Chega-se o bem para o bem, e o mal para quem o tem.
Chega-te aos bons e serás um deles.
Chega-te aos maus e serás o pior deles.
Chega-te aos bons, serás um deles; chega-te aos maus, serás pior do que eles.
Chega-te aos coxos e coxearás; chega-te aos cães e coçarás.
Cheira-me a bolsa, fecha-me a boca.
Chiclete de pobre é macaúba.
Chifre é como bicicleta, um dia você vai ter um.
Chifre é como dor de dente: só dói quando nasce.
Chifre é igual à dentadura: demora, mas acostuma.
Chorar na cama que é lugar quente.
Choro de viúva é água de chuva.
Choupana onde se ri vale mais que palácio onde se chora.
Chove, chove, galinha foge.
Chuva com sol: casa raposa com rouxinol.
Chuva com sol: casamento de raposa.
Chuva com sol: casamento de viúva.
Chuva de ascensão dá palhinhas e pão.
Chuva de São João, talha sem vinho e não dá pão
Chuva de São João, cada pinga vale um tostão.
Chuva em novembro, Natal em dezembro
Chuva não quebra osso.
Chuva que troveja não cai.
Chuveiro de pobre é tromba d’água.
Cipó novo é que se torce.
Ciúme é o tempero do amor.
Ciúme eu teria se amor eu tivesse.
Coar um mosquito e engolir um camelo.
Cobiça com diligência, nem vergonha, nem consciência.
Cobiçar não é pecado.
Cobra engolindo cobra.
Cobra que anda muito, ou come sapo ou cacete.
Cobra que não anda não engole sapo (caçote).
Coceira na mão do pobre é sarna; na mão do rico, dinheiro.
Cochilou, cachimbo cai.
Coco e pote: quanto mais velho, melhor.
Coco velho é que dá azeite.
Coelho casa com coelha, não com ovelha.
Coelho duma cama só morre depressa.
Coices de garanhão para égua carinhos são.
Coisa adiada não está acabada.
Coisa bem começada é meio acabada.
Coisa deleitosa é ao bom obrar virtudes.
Coisa oferecida perde o valor.
Coisa ruim não tem perigo.
Coitado é filho de rato: quando nasce, nasce pelado.

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