Bodas de crizo (Dantas de Sousa) - poema

 

Para um casal, há pedras preciosas 
estendidas no caminho matrimonial
Em cores variadas, criações românticas,
para festejarem-nas. São bodas as pedras,
recolhidas ao longo da vida conjugal.
 
Aos trinta e três anos de casados,
convencionou-se chamá-la de crizo,
pedra preciosa de ouro. Pedra que varia 
do amarelo ao verde. Azul-esverdeada… 
Mais uma para lapidá-la.
 
Abrem-se novas experiências,
ou aprendizados emocionais. 
Cristianiza-se além o casamento.
Vencem-se crises, confirmam-se votos, 
faz-nos conduzir-nos a cruz cotidiana.
 
Trinta e três anos. Continuemos 
a caminhar com fardos emocionais, 
dores sentimentais desintoxicadas.
Energia do amor! Amor energizado.
Acendem-se as bodas de Crizo “ad vitam”.

JN, Dantas de Sousa, Eurides

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