Caminho sem fim (Dantas de Sousa) - poema

Sobre a água revolta da ilusão,
deslizo o coração pra desvendar o dia.
Enfrento velhas correntes de opiniões,
descrente delas no meu barco fujo.

Para onde? Não me pergunte nada.
Basta-me a dor de ser fisgado
pela lua tão linda, tão danada,
nesta noite de panorâmica reflexão.

Na trilha do rio, vagueio sem fim,
à busca de ver algo entre sombras.
Não são peixes a se afastar de mim,

mas o meu eu a morrer nas margens.

JN, Dantas de Sousa, Eurides

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