Tudo, tudo, já se dá por perdido.
Seu pedaço de chão, espelho de sol,
onde só se mira, dum canto a outro,
entre seca terra, resto de verde.
Estaca descrente o roceiro
diante da cena de seca.
Como perdido, tudo ele dá.
Para o céu, alerta-lhe o olhar.
Quem vem de lá? Quem?!…
O desespero lhe pinga dos olhos.
JN, Dantas de Sousa, Eurides