Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A10 (100)


Ano meiou, ano acabou.
A nossa maior ignorância está em nós ignorarmos.
A noz, o burro, o teimoso, nenhum cumpriram sua obrigação sem pancada.
Antes a criança chore que a mãe suspire.
Antes a feia de barriga cheia do que a bonita que de fome grita.
Antes a lã se perca que a ovelha.
Antes almoçar e jantar do que dormir sem cear.
Antes a ruim estrada que o ruim companheiro.
Antes assim que amortalhado.
Antes bem calar que mal falar.
Antes burro me leve do que cavalo me derrube.
Antes calar que com doidos altercar.
Antes cautela, que arrependimento.
Antes cautela que atrevimento.
Antes cegues que mal vejas.
Antes da batalha, não cantes vitória.
Antes dar a inimigos que pedir a amigos.
Antes dar ao gato que ao rato.
Antes dar aos maus que pedir aos bons.
Antes dar tudo o que tenho que dizer tudo o que sei.
Antes da sopa, molha-se a boca.
Antes da vitória não cante triunfo.
Antes de alugar uma casa indaga que vizinhos tem.
Antes de aproximar-se da água, aprenda a nadar.
Antes de casar, arranja casa para morar.
Antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa.
Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar.
Antes de dar o remédio, toma-se o pulso.
Antes de entrar, pensar na saída.
Antes de escarneceres do coxo, vê se andas direito.
Antes de examinar a casa (para comprar), examina os vizinhos.
Antes de falar de alguém, pense no seu passado.
Antes de falar, põe-te um pouco a pensar.
Antes de fazeres o pedido, pensa na resposta.
Antes deitar sem ceia que acordar com dívidas.
Antes de mais que de menos.
Antes de matar a onça, não se faz negócio com o couro.
Antes de matar a onça, não se vende o couro.
Antes descoser que romper.
Antes desejado que aborrecido.
Antes dinheiro de cobre que luxo de pobre.
Antes dormir sem ceia que acordar com dívidas.
Antes de se deixar levar pelo impulso, conte até dez.
Antes de tempo, tempo vem.
Antes de tomar sopa, assopre.
Antes do menino nascer, hora de sua morte está marcada.
Antes errado que mal emendado.
Antes escorregar do pé que da língua.
Antes excomunhão de vigário que bênção de pé de burro.
Antes fanhoso do que sem nariz.
Antes focinho que sem nariz.
Antes filho de pobre que escravo de rico.
Antes invejado que lastimado.
Antes levar por engano que deixar por esquecimento.
Antes magro e solto do que gordo e não.
Antes magro no mato do que gordo no papo do gato.
Antes martelo que bigorna.
Antes mau ano que mau vizinho.
Antes merecer e não ter, que ter e não merecer.
Antes minha face com fome amarela, que vergonha nela.
Antes morto por ladrões, que por coice de asno.
Antes não começar que não acabar.
Antes perder a vista que a esperança.
Antes pobre esfarrapado que rico desonrado.
Antes pobre sossegado que rico atrapalhado.
Antes pouco do que nada.
Antes prudente que morto.
Antes que conheças, nem louves, nem ofendas.
Antes quero asno que me leve, que cavalo que me derrube.
Antes quebrar que dobrar (torcer).
Antes que cases, olha o que fazes.
Antes que cases, vê o que fazes; que não é nó que desates.
Antes que conheças, não louves nem ofendas.
Antes que o mal cresça, corta-se a cabeça.
Antes que o mal cresça e apareça, corta-se-lhe a cabeça.
Antes que proves, não louves nem reproves.
Antes quero asno que me leve que cavalo que me derrube.
Antes sê-lo que parecê-lo.
Antes ser e não parecer, que parecer e não ser.
Antes ser ferrão que boi.
Antes ser filho de pobre que escravo de rico.
Antes ser martelo que bigorna.
Antes só do que com dois violadores numa cela.
Antes só do que mal acompanhado.
Antes sofrer o mal que fazê-lo.
Antes tarde do que nunca.
Antes tarde que mais tarde
Antes torcer que quebrar.
Antes torto que cego de todo.
Antes um bom arrependimento que um mau casamento.
Antes um ovo com paz que um boi com guerra.
Antes um pobre alegre que um rico apaixonado.
Antes um redondo “não” que um “veremos” ou um “talvez”.
Antes vergar que partir.
Antigamente, o dono do cavalo andava na sela, hoje puxa pelo cabresto.
Antiguidade é posto, e posto é galão.
A nuvem passa, mas a chuva fica.
Anzol sem isca, peixe não belisca.
Ao arrendar cantar e ao pagar chorar.
Ao avarento falta o que não tem e falta o que tem.

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