Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A14 (100)

As manhãs de abril são boas de dormir.
As manhãs de abril são doces de dormir.
As más ações podem expiar-se, mas não se remedeiam.
As melhores essências estão nos menores frascos.
As moças bonitas deixam o amargo doce.
As mulheres são crianças grandinhas.
As necessidades unem, as opiniões separam.
Asno com fome bugalhos come.
Asno contente vive eternamente.
Asno de muitos, lobos o comem.
Asno morto, cevada ao rabo.
Asno que tem fome, a manjedoura come.
As notícias não andam, voam.
Asno tonto, arrieiro louco.
As nuvens são escuras, mas a água da chuva é cristalina.
As obras falam, as palavras calam.
As obras mostram o que cada um é.
As ocasiões são difíceis de alcançar e fáceis de perder.
As sopas e os amores, os primeiros são os melhores.
As opiniões variam conforme as pessoas.
A sorte acaba um dia.
A sorte ajuda às vezes.
A sorte de uns é o azar de outros.
A sorte nunca dá, apenas empresta.
A sorte quem dá é Deus; a vida o homem procura.
A sorte sai todo dia, mas ninguém tira.
As paixões tornam os homens cegos.
As paixões tornam os homens embrutecidos.
As palavras boas não quebram nenhum osso.
As palavras comovem, mas o exemplo arrasta.
As palavras más corrompem os costumes bons.
As palavras mostram quem cada um é.
As palavras são anões, os exemplos são gigantes.
As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras.
As palavras voam, os escritos ficam.
Aspa mole, boi gordo.
As paredes têm ouvidos.
As pedras com serem pedras sentem os golpes que lhes dão.
As pequenas embarcações não devem se afastar da praia.
As pegadas das pessoas que andam juntas nuca se apagam.
As piores desgraças são as que nos encontram desprevenidos.
As porcelanas mais resistentes são as que vão ao forno mais vezes.
As riquezas e as honras não trazem felicidade.
As riquezas têm asas; as dívidas têm garras.
As rugas escondem as cicatrizes.
Assaz é de pouco saber quem se mata pelo que não pode ter.
Assim como as pedras são polidas por atrito; as provações tornam os homens brilhantes.
Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano mês a mês até final.
Assim como vive o rei, vivem os vassalos.
Assopra na mão a tua boa vingança.
A suspeita é o veneno da amizade.
As vassouras novas limpam bem.
Até nas flores se encontra a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte.
A tentação é doce no início e amarga no fim.
Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador.
Até são Pedro o vinho tem medo.
A única alegria isenta de amargura é a de bem proceder.
Às vezes, é na pior terra que nascem os mais puros lírios.
Às vezes não se respeita o burro, mas a argola a que ele está amarrado.
Às vezes, pago chorando o que prometi sorrindo.
Às vezes são precisas muitas mentiras para sustentar uma.
Às vezes vem o bem, de quem menos se espera.
As virtudes dos homens são semelhantes ao voo dos pássaros.
Até ao lavar dos cestos é vindima.
Até ao Natal um saltinho de pardal.
Até as corujas acham os filhos bonitos.
Até as crianças sabem isto.
Até as pedras se encontram; quanto mais as criaturas.
Até com a desgraça a gente se acostuma.
Até marimbondo tem casa.
A tentação nasce da ocasião.
Até o diabo quando era moço, era bonito.
Até prometer, sede escasso.
A terra cobre o teu orgulho.
A terra come muito coisa boa.
A terra é virgem porque a minhoca é mole.
A terra é virgem porque o vento é fresco.
A terra não é senão um ponto no universo.
A teu filho, bom nome e bom ofício.
Até um cabelo faz sombra.
Até um rato luta quando está encurralado.
Até ver, não é tarde.
Atinge-se a sabedoria quando se aprende a segurar a língua.
Atirei no que vi e acertei no que não vi.
Atirou no que viu e matou o que não viu.
Atrás da cruz se esconde o diabo.
Atrás da mentira, mentira vem.
Atrás da vela grande, ferra-se o traquete.
Atrás de cururu peado, todo bicho é corredor.
Atrás de mim vem a enchente, depois, então, a semente.
Atrás de mim virá quem bom me (de mim) fará (dirá).
Atrás de mim virá, quem de mim bem dirá.
Atrás de mim virá quem me vingará.
Atrás de morro tem morro.
Atrás de tempo, tempo vem.
Atrás de um dia vem outro.
Atrás de um grande homem, sempre anda uma mulher.
Atrás de um pobre anda um bicho.
Atrás do mel correm as abelhas.
Atrás dos apedrejados, correm as pedras.

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