Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A5 (100)


A glória é uma grande esposa para os valentes.
Agora, já a gaivota caga na boia.
Agora, nem tico, nem taco.
Agora, que sou rico, não corro atrás de mulher, corro na frente.
A gordura é formosura, a magreza é beleza.
Agosto, água no rosto.
Agosto arder, setembro beber.
Agosto, candeeiro posto.
A gosto danado, o doce é amargo.
Agosto dá o sol no rosto.
Agosto, frio no rosto.
Agosto, mês de desgosto.
Agosto tem a culpa, e setembro leva a fruta.
A gota é mal de rico; cura-se fechando o bico.
A graça da mulher é enganosa, e a sua virtude confunde-se com o vício.
A graça da mulher pode mais que a força do homem.
Agrado é que demora viagem.
A graça é o bom humor da mulher, o bom humor é a graça do homem.
A grama do vizinho está sempre mais verde.
A grandes males, grandes remédios.
A gratidão é a sombra do benefício.
A guarda única da honra de uma mulher é o seu pudor.
Água ao melro que lhe seca o bico.
Água corrente, esterco não consente.
Água corrente não mata gente  
Água de julho, no rio faz barulho.
Água de serra, sombra de pedra.
Água detida é má para a bebida.
Água detida faz mal à vida.
Água do rio corre para o mar.
Água e azeite não se misturam.
Água e conselho (s) só se dão a quem (os) pede.
Água e lenha, todo dia que venha.
Água e pão, comida de cão.
Água e vento são meio sustento.       
Água fervida alimenta a vida.
Água fervida tem mão na vida.
Água fria não escalda pirão.
Água mole em pedra dura tanto bate até que falta água.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Água mole em pedra dura, tanto bate e nunca fura
Água não quebra osso.
Água não tem cabelo.
Água no umbigo sinal de perigo.
Água por morro abaixo, e fogo por morro acima.
Água que não soa não é boa.
Água que não vai beber, deixe-a correr.
Água quente, saúde para o ventre.
Águas passadas não fazem correr ribeiras.
Águas passadas não movem moinhos.
Água salobra é doce.
Água silenciosa é sempre perigosa.
Águas passadas já passaram
Água suja também lava.
Água vertida não é toda colhida.
Águas da Ascensão, das palhas fazem Grão.
Águas passadas não fazem correr ribeiras.
Águas verdadeiras, por são Mateus as primeiras.
Aipim e sogra, o lugar deles é debaixo da terra.
A guerra e a ceia, começando se ateia.
Agulha sem fundo não arrasta linha.
A História é a mais sábia conselheira dos reis.
A História se repete.
A História se repete através dos séculos.
A homem agradecido, todo o bem é devido.
A homem aventureiro, a filha lhe nasce primeiro.
A homem calado e mulher barbada, em tua casa não dês pousada.
A homem enamorado, nunca casa sem sobrado.
A homem ocioso e mulher barbuda, de longe os saúda.
A homem pobre ninguém roube.
A homem sem palavra, não lhe fies uma sede de água.
A honestidade é a melhor política.
A honestidade é, dos sistemas, o mais proveitoso.
A honradez do devedor vale mais que a melhor hipoteca.
A honra dos maridos está no corpo das suas mulheres.
À honra dos santos, se beijam as pedras.
A honra é bússola dos homens de bem.
A honra é como vidro: quebrando, não se solda mais.
A honra se lava com sangue.
A hora de comer é a fome.
A hora é incerta, mas a morte é certa.
A horas de comer, comer; a horas de trabalhar, deitar, que o corpo não é de ferro.
Ai, ai! Quem não se segura, cai
Ai, ai! Quem quer filha, pede ao pai
A idade não protege da idiotice.
Ai do homem que está só.
A ignorância do bem é a causa do mal.
A ignorância dócil é desculpável, mas a presumida é refratária, é desprezível e intolerável.
A ignorância dos males futuros é melhor que seu conhecimento.
A ignorância é a mãe de todas as doenças, mas é um repousante.
A ignorância é a maior pobreza.
A ignorância é atrevida.
A ignorância e o vento são do maior atrevimento.
A ignorância é sempre atrevida; a sabedoria, em geral, modesta.
A ignorância não duvida porque desconhece que ignora.
A igreja reza de quem bem acaba.
A igualdade não é fácil, mas a superioridade é dolorosa.
A imagem do que amamos é como a nossa sombra: segue-nos por toda a parte.
A imaginação encanta os moços, a reflexão desencanta os velhos.
A imaginação que avolume os bens também exagera os males futuros.

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