Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A6 (100)

A imaginação tem mais necessidade de chumbo do que de asas.
A imaginação torna presente os dias passados.
A improvisação é inimiga da perfeição.
A incerteza do bem é pior que a certeza do mal.
A incerteza é a febre da alma.
A inconstância da fortuna assusta os felizes e anima os infelizes.
Ainda está para nascer o que agradar a todos.
Ainda mesmo contra ti, não faltes a verdade.
Ainda não selamos e já cavalgamos.
Ainda nem morto e já esfolado.
Ainda não selamos e já cavalgamos.
Ainda que a malícia escureça a verdade, não a pode apagar.
Ainda que chegues a cem anos, tens muito o que aprender.
Ainda que enterrem a verdade, a virtude não se sepulta.
Ainda que mude a pele a raposa, seu natural despoja.
Ainda que o galo não cante, a manhã sempre rompe.
Ainda que vistas a mona de seda, mona se queda.
À Índia mais vão do que tornam.
A indiferença é para os corações o que o Inverno é para a terra.
A ingratidão dos povos sempre corresponde à extensão dos benefícios recebidos.
A ingratidão é a sombra do benefício.
A inimigo que foge, ponte de prata.
A insatisfação é o primeiro passo para a mudança.
A instrução é a luz do espírito.   
A inteligência aumenta a força, dando-lhe melhor direção e disciplina.
A intenção do que se diz faz o agravo.
A intenção é que faz a ação.
A intrepidez é do bravo, a temeridade, do louco.
A inveja combate sempre a elevação.
A inveja Deus condena.
A inveja é a arma do incompetente.
A inveja é o fruto da incapacidade.
A inveja é o suplício das almas vis.
A inveja é o suplício das almas vis.
A inveja matou Caim.
A inveja nunca esqueceu ninguém.
A inveja o homem atormenta; a emulação, porém, salienta.
A ir à guerra e a casar, não se deve aconselhar.
A ira nos leva a cometer desatinos.
Ajuda-me, para que eu possa ajudar-te, para que juntos possamos subir a montanha.
Ajuda-me que eu te ajudarei.
Ajuda-te que o céu te ajudará.
Ajuda-te tu que Deus te ajudará
Ajude a si mesmo e Deus ajudará você.
Ajude-me Deus com aquilo que é meu
A justiça, a todos guarda, mas ninguém quer em sua casa.
A justiça começa por casa.
A justiça de Deus é infalível.
A justiça de Deus tarda, mas não falha.
A justiça é cega.
A justiça é uma coisa mais preciosa que o ouro.
A justiça não dorme.
A justiça tarda, mas não falha.
A justiça todos a querem, em sua casa ninguém e menos em si mesmo.
A ladrão de casa não há chave.
A ladrão de casas, nada se lhe fecha.
A ladrão de casa não se trancam portas.
A lágrimas de mulheres, inda que fingidas, não há cara forte.
A lampreia faz a bolsa feia.
A lã não pesa ao carneiro (nunca pesou ao carneiro).
A lã não pesa à ovelha, e a barba não pesa ao bode.
A laranja, pela manhã, é ouro; ao meio-dia, prata; à tarde, cobre; à noite, mata
A lavoura de janeiro, não a troques por dinheiro.
Alcança quem não cansa.
A lealdade é sempre apreciada.
A lebre, em janeiro, está na cama (baixa) ou no lameiro.
Alegria de jagunço é o movimento galopado.
Alegria de motorista é ver mulher na pista.
Alegria de pobre dura pouco.
Alegria de pobre é estar no mato sem cachorro.
Alegria de pobre é um dia só: uma libra de carne e um mocotó.
Alegria de poste é estar no mato sem cachorro.
A lei de reinar é a de bem amar.
A lei deve ser como a morte: não excetuar ninguém.
A lei é dura, mas é para se cumprir.
A letra, com sangue, entra.
A letra prescreve, desde que o velhaco assine.
Alguma coisa fica no fundo do tacho.
Alfaiate malvestido, sapateiro mal calçado.
Algum dia será de festa, na nossa terra.
Alguns vivem para comer, e não comem para viver.
Alho e pimenta: o fastio se ausenta.
A liberalidade é uma das mais agradáveis virtudes de quem ganhou fama de a ter.
A liberdade é a mãe de todos os bens, quando se faz acompanhar da justiça.
A liberdade é como vinho: sendo muito, embriaga.
A liberdade é incompatível com o amor; quem ama, é escravo.
A liberdade é o maior dos bens e o fundamento de todos os outros.
A lição do futuro existe na contemplação do passado.
Alimenta teu cão e ele guardará tua casa; faze jejuar teu gato e ele te comerá os ratos.
A língua bate onde dói o dente.
A língua do maldizente e o ouvido do que ouve são irmãos.
A língua não tem osso, mas rompe o dorso.
A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros.
Alegria de pobre dura pouco.
Alegria de motorista é ver mulher na pista.
Alegria de pobre é estar no mato sem cachorro.
A leitura, como a comida, não alimenta senão digerida.
Além de queda, coice.
A letra prescreve, desde que o velhaco assina.
Alguma coisa sempre fica no fundo do tacho.

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