Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A7 (100)

A liberalidade é uma das mais agradáveis virtudes de quem ganhou fama de a ter.
A liberdade é incompatível com o amor; quem ama, é escravo.
Alho fervido é alho perdido.
A liberdade é como vinho: sendo muito, embriaga.
A limpeza Deus amou.
A língua bate onde dói o dente.
A língua da gente é correia da pele.
A língua da mulher é a sua espada.
A língua da mulher é afiada.
A língua de mulher diz tudo o que quiser.
A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros.
Alma e corpo deu ao demo.
Alma é palma que desalma.
Alma enamorada, de pouco é ensombrada.
Alma que vai, não volta.
Alma ruim é que faz viagem.
Almoço cedo faz carne e sebo; almoço tarde, nem sebo nem carne.
A lógica é uma batata.
Alto mar e não de vento, não promete seguro o tempo.
A lua cheia nunca trouxe água, só chove nos quartos.
A lua é calma e tem vulcões no seio.
A lua move-se lentamente, mas cruza a cidade.
À luz da candeia, não há mulher feia.
À luz da candeia, nem mulher nem teia.
A luz do teu olhar ilumina meu caminho.
A má ação fica com quem a pratica.
A má cama, colchão de vinho: quanto melhor, mais fofinho.
A má chaga cura-se, a má fama mata.
A má chaga sara e a má fama cresce sempre.
A madeira para tua casa corta-se em janeiro.
A mãe de idiotas está sempre grávida.
A mãe é sempre mãe, e a mulher só é quando ela quer.
A má fama, não mata a geada.
A má ferida cura-se; a má fama mata.
A magnificência encurta a beneficência.
Ama gorda, pouco leite.
A magro não chego, e de gordo não passo
A má hora (fama) depressa nasce e depressa melhora.
A maior de todas as riquezas é a saúde da alma.
A maior de todas as torres começa aqui no solo.
A maior dor é aquela que se está sentindo.
A maioria das pessoas prefere um problema familiar a uma solução inovadora.
A maior jornada é sair de casa.
A maior parte do nosso tempo passa-se a passar o tempo.
A maior pressa é o maior vagar.
A maior ventura é menos segura.
A maior vingança é o desprezo.
A má irmã não te ama.
A mais alta das torres começa no solo.
A mais ruim ovelha é a que suja no terrado.
A mais temível valentia é a que impõe a necessidade.
A maldade escreve, mas o perdão apaga.
A maldade é uma grande enfermidade da alma.
Amam tanto que morrem por amor.
Amanhã, amanhã, não hoje, é o que todas as pessoas preguiçosas dizem.
Amanhã, amanhã, o carneiro perdeu a lã.
A manhã nem sempre é o dia que se espera.
Amanhã o carneiro perdeu a lã.
Amanhã também é dia.
Amansa o burro onde manda o dono.
A mansidão compele o próprio Deus.
Amante atrevido, da amada mais querido.
A mão na dor, o olho no amor.
A mão que foge ao trabalho produz indigência.
A mão que nada oferece não pode receber.
Amar é encontrar a própria felicidade na felicidade alheia.
Amar e reinar, nunca dois a par.
A marido ausente, amigo presente.
Amar muito é simplesmente amar.
Amar é encontrar a própria felicidade na felicidade alheia.
A maré ora sobe, ora desce.
Amarra o cu com a embira e veja o lucro que tira.
Amarra-se o burro à vontade do dono.
Ama-se a traição e aborrece-se o traidor.
Ama-seca vive molhada.
A más fadas, más brasas.
Á má sorte, boa cara.
A má sorte, envidar forte.
A mata é virgem porque o vento é fresco.
Ambição e felicidade seguem estradas tão opostas que nunca podem encontrar-se.
Ambulância conduz os feridos; o sutiã, os caídos.
A medicina ensina a curar os doentes, a arte da guerra a matar os sãos.
A medicina não cura a dor da separação.
A médico, advogado e padre, falar sempre a verdade.
A medida com que tu medires, com ela serás medido.
A medida do ter do rico só enche no inferno.
A medida do ter nunca enche.
À medida que se vive, mais se aprende.
A melhor companhia acha-se numa escolhida livraria.
A melhor cozinheira é a azeiteira.
A melhor cura do desgosto é o trabalho.
A melhor defesa é o ataque.
A melhor entidade da terra é uma boa mulher, e a pior a que é má.
A melhor espiga é a pior para o porco.
A melhor esposa é aquela de quem ninguém diz mal nem bem.
A melhor mulher é a que não conseguimos.
A melhor palavra é a que estar por dizer.
A mentira corre, mas a verdade a apanha.
A mentira é a arma do covarde.
A mentira é comum, a verdade incomum.

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