Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: A9 (100)

Amor existe; não existe é tempo para amar.
Amor faz muito, mas dinheiro faz tudo.
Amor forasteiro, amor passageiro.
Amor não conta tempo.
Amor novo trata-se a ovos batidos.
Amor palrador sempre é cobarde.      
Amor pede, amizade dá.
Amor primeiro não tem companheiro.
Amor que pica sempre fica.
Amor querido, amor batido.
Amor sem beijo é macarrão sem queijo.
Amor só de mãe.
A morte abre a porta da fama e fecha a da inveja.
A morte despe-nos dos nossos bens para nos vestir das nossas obras.
A morte de uma abelha vem do seu próprio ferrão.
A morte dissolve tudo.
A morte é a coroa de todos na terra.
A morte é certa em hora incerta.
A morte é certa, incerta é o dia da morte.
A morte é um bem quando a vida se torna um mal.
A morte é um bem quando sabemos compreendê-la.
A morte leva os bons e deixa os ruins.
A morte me namora, mas eu amo a vida.
A morte leva os bons e deixa os ruins.
A morte sempre tem uma desculpa.
A morte tudo nivela.
Amor vem de amor.
A muitos o bem faz mal.
A mula e a mulher com o pau se querem.
A mulher boa é prata que soa.
A mulher brava, corda larga.
A mulher casada, não desbarba.
A mulher casa-se para entrar no Mundo; o homem para sair dele.
A mulher ciosa tende a ociosa.
A mulher consegue-se com o desdém.
A mulher e a cereja, para seu mal se enfeita.
A mulher e a galinha não se deixam passear.
A mulher e a lima, a mais lisa.
A mulher e a loba, no escolher.
A mulher e a mula, o pau as cura.
A mulher é a obra mais perfeita do universo.
A mulher e a ovelha, com o sol à cortelha.
A mulher e a pescada, querem-se da mais grada (engraçada)
A mulher e a pescada, quer-se da alentada.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A mulher é capaz de tudo: o homem, do resto.
A mulher é o sol que ilumina o lar; flor divina que embeleza a humanidade.
A mulher e o vidro estão sempre em perigo.
A mulher é um demónio em carne.
A mulher foi feita da costela; imagine se fosse do filé.
A mulher não vai além de fêmea.
A mulher, por mais leve que seja, é carga pesada.
A mulher que bem se arreia, nunca é feia.
A mulher que muito mira, pouco fia.
A mulher que não vela não faz grande teia.
A mulher que se fia de homem jurar, o que ganha é chorar.
A mulher que se vende não merece o que recebe.
A mulher que se vende vale menos do que recebe.
A mulher ri quando pode e chora quando quer.
A mulher, sem pôr o pé faz pegada.
A música eleva; o amor enleva.
A natureza criou os prazeres, o homem criou os excessos.
A natureza é pródiga.
A natureza não vai aos saltos (não dá saltos)
Anda a penca procurando o cacho.
Anda em capa de letrado muito asno disfarçado.
Anda mais que jumento de verdureiro.
Anda mais que sapato de bêbado.
Andando de dois se encurta o caminho.
Anda o carro adiante dos bois.
Andar (dirigir) com sono é namorar a morte.
Anda o homem a trote para pegar capote.
Andar, para ver e para saber.
Ande eu quente e ria-se a gente.
Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
Ande por onde andar o verão, há de vir no S. João.
Ando todo arranhado, mas não largo o meu gato.
A necessidade aguça o engenho.
A necessidade é inimiga da virtude.
A necessidade é mestra.
A necessidade é mestra da vida.
A necessidade ensina a lebre a correr.
A necessidade faz os homens espertos.
A necessidade faz o velho andar de chouto.
A necessidade não tem barreiras.
A necessidade não tem (não conhece) lei.
A necessidade tem cara de herege.
Anel de ouro não é para focinho de porco.
Ano de ameixas, ano de queixas.
Ano de fartura, ano de amargura.
Ano de muito chocalho e pouco pescoço.
Ano de nevão, ano de pão.
Ano de neve, paga o que deve.
Ano de neves, ano de bens.
Ano de pouco pasto e de muito rasto.
A noite é boa conselheira.
A noite é uma criança.
A noite é uma só, mas os dormidores são muitos.
À noite, todos os gatos são pardos.
A noite vem pejada do dia seguinte.

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