Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: B1 (100)

Bacalhau é comer de negro, negro é comer de onça.
Bafo de gato, que nem chegue ao fato.
Bagagem de pobre são os filhos.
Bago a bago, enche a galinha o papo.
Bala não traz letreiro.
Balança que pesa ouro não pode pesar metal
Balseiro grande é que entope riacho.
Banana de manhã é ouro, ao meio-dia é prata, de noite mata.
Banana madura não sustenta (o) no cacho.
Banana pela manhã é ouro; ao meio-dia, prata; de noite, mata.
Banque o honrado e veja o resultado.
Baralho é bicho que não tem quem amanse.
Barato como um ovo por um real.
Barba bem ensaboada está meio rapada.
Barbado ronda na serra, chuva na terra.
Barbado só camarão.
Barba de mais de uma cor, barba de homem traidor.
Barba não dá juízo.
Barba não é documento.
Barco de muitos mestres dá na costa.
Barco parado, não faz viagem.
Barco parado (encalhado) não ganha frete.
Barco pequeno não sai da costa.
Barra de rio, barra de ouro, barra de saia: não caia!
Barriga cheia, cara alegre.
Barriga cheia, companhia desfeita.
Barriga cheia, coração contente.
Barriga cheia, feijão tem bicho.
Barriga cheia, goiabada tem mofo.
Barriga cheia não é fartura, pele de carne não é gordura.
Barriga cheia, pé dormente.
Barriga cheia, pé na areia.
Barriga cheia, pé na estrada.
Barriga de moço, não tem osso.
Barriga da perna não sente cólicas.
Barriga farta, pé dormente.
Barriga inchada não é fartura.
Barriga lisa não quer camisa.
Barriga quente, pé dormente.
Barriga vazia não tem alegria.
Barriga vazia não tem ouvidos.
Barrigudo não dança, só sacode a pança.
Basta amar, para se deixar de ser livre.
Basta um pequeno rombo para fazer soçobrar um navio.
Batendo ferro é que se fica ferreiro.
Bater papo não paga imposto.
Bater por trás é covardia.
Bate-se o ferro enquanto está quente.
Bateu, o azar é seu.
Batida só com limão.
Bebedice de água nunca se acaba.
Bebeu, guiou, morreu.
Bebeu, jogou, furtou; beberá, jogará, furtará.
Beijam-se os altares por causa dos santos.
Beijar é como beber água salgada; quanto mais se bebe mais a sede aumenta.
Beijo de menina contém vitamina.
Beijo de mulher casada tem gosto de chumbo.
Beira de igreja sempre goteja.
Beleza e formosura não dão pão nem fartura.
Beleza não é glória, é dom da natureza.
Beleza não põe mesa.
Beleza não se põe na mesa.
Beleza sem bondade, caldo entornado.
Beleza sem bondade não vale metade.
Beleza sem virtude é rosa sem cheiro.
Beleza vale riqueza.
Bem ama quem nunca se esquece.
Bem canta Marta, depois de farta.
Bem com bem, são dois bens.
Bem começado é meio caminho andado.
Bem conhece o gato as barbas que lambe.
Bem dança a quem a fortuna faz o som.
Bem de igreja quando não chove, goteja.
Bem dizer e bem ouvir é a arte de conversar.
Bem jejua quem mal come.
Bem mal ceia quem come de mão alheia.
Bem manda quem bem sabe obedecer.
Bem parece a guerra a quem não vai nela.
Bem parece, o bem fazer.
Bem poupa Maria em casa vazia.
Bem prega quem bem vive.
Bem querer e bem fazer muito importa para viver.
Bem sabe mandar quem soube obedecer.
Bem se lambe o gato, depois de farto.
Bem se realiza as coisas de que se gosta.
Bem toucada, não há mulher feia.
Bens adoados são bens amaldiçoados.
Bens de capela vão a quem tocam.
Bens de capelão, cantando vêm, cantando vão.
Bens de padre não chegam a segundo herdeiro.
Bens de sacristão, cantando vêm, cantando vão.
Bens de sacristão, para o diabo vão.
Bens mal adquiridos não se logram.
Bens mal ganhos, a ninguém enriquecem.
Bens mal adquiridos, vão por onde vieram.
Bens sem dono por si se repartem.
Besta é coco, que dá olho para furar e dá leite sem ter peito.
Besta é quem serve de escada para os outros subirem.
Besta grande, cavalo de pau.
Besteiro torto atira aos pés e dá no rosto.

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

Literatura do Folclore: Conto

Literatura do Folclore: Ditado e Provérbio

Literatura do Folclore: Qual o cúmulo de...