Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: C1 (100)

Cabaça que leva leite nunca mais deixa a catinga.
Cabeça que não tem juízo o corpo paga.
Cabeça vazia é oficina do diabo.
Cabelo branco é capim de cemitério.
Cabelo branco é sinal de besteira.
Cabelos brancos, flores de cemitério.
Cabelos grisalhos são sinal de idade e não de sabedoria
Cabra não come azeitona e caga os caroços.
Cabrito de um mês, queijo de três.
Caça ruim é que caça (estraga) mundéu.
Cachaça pode mais que Deus porque Deus dá juízo e cachaça tira.
Cachaça tira o juízo, mas dá coragem.
Cachaceiro não tem segredo.
Cachorro bom de tatu morre de cobra.
Cachorro brabo e mulher feia, comigo é na pedrada.
Cachorro cotó não salta (passa) pinguela.
Cachorro de cozinha não quer colega.
Cachorro doido e mulher feia comigo é na pedrada.
Cachorro ensinado não suja a casa do dono.
Cachorro entra na igreja porque encontra a porta aberta.
Cachorro mordido de cobra tem até medo de linguiça (de barbante).
Cachorro não tem razão.
Cachorro, por se avexar, nasceu com os olhos tapados.
Cachorro que come ovelha, só morto se endireita
Cachorro, quando tem medo, não late
Cachorro, quando tem medo, não late
Cachorro que anda muito encontra cacete ou bordão.
Cachorro que come ovelha só deixa depois que morre.
Cachorro que engole osso, nalguma coisa se fia.
Cachorro que engole osso toma a medida do pescoço.
Cachorro que fuça tatu anda mordida de cobra.
Cachorro que late (muito) não morde.
Cachorro que muito anda traz rabugem para si e para o seu dono.
Cachorro ruim de caça a caça passa por cima dele e ele volta para trás.
Cachorro velho não late à toa.
Cachorro velho não se acostuma com coleira.
Caco de barro não cai de jirau.
Cada amigo, cada tolo.
Cada asno com seu igual.
Cada cabeça, cada sentença.
Cada cabeça uma sentença.
Cada cabelo faz sua sombra na terra.
Cada coisa a seu tempo.
Cada cor, seu paladar.
Cada cuba cheira ao vinho que tem.
Cada doido tem (maluco com) sua mania.
Cada homem por si, e Deus por todos nós.
Cada homem tem um grande sonho na vida.
Cada macaco com a sua macaca.
Cada macaco no seu galho.
Cada ovelha busca a sua parelha.
Cada ovelha com sua parelha.
Cada panela tem seu testo.
Cada pardal com seu igual.
Cada pessoa julga a sua cruz mais pesada que todas.
Cada porco em seu chiqueiro, cada pinto em seu poleiro.
Cada povo tem o governo que merece.
Cada povo tem seu uso, cada roca tem seu fuso.
Cada qual aprende à sua custa.
Cada qual come do que gosta.
Cada qual como Deus fez.
Cada qual com seu igual.
Cada qual conforme seu natural.
Cada qual é artífice de sua própria felicidade.
Cada qual é dono de suas ventas.
Cada qual é filho de suas obras.
Cada qual enterra seu pai como pode.
Cada qual estende a perna até onde tem coberta.
Cada qual estira o pé aonde lhe chega o lençol.
Cada qual faça por si, que Deus fará por todos.
Cada qual fala da feira conforme lhe vai nela.
Cada qual folgue com seu igual.
Cada qual no seu lugar.
Cada qual no seu ofício.
Cada qual peça a Deus fortuna.
Cada qual pendura o chapéu onde o braço alcança.
Cada qual por si, Deus por todos. 
Cada qual puxa a brasa para a sua sardinha.
Cada qual sabe as linhas com que se cose.
Cada qual sabe de seus problemas.
Cada qual sabe em que mato faz lenha.
Cada qual sabe onde o sapato o aperta (onde lhe aperta o sapato).
Cada qual sente seu mal.
Cada qual tem a idade que parece ter.
Cada qual tem a vida que merece.
Cada qual trate de si e deixe os outros.
Cada retrato conta uma história
Cada terra com seu costume.
Cada terra com seu uso; cada roca com seu fuso.
Cada tolo (maluco) com sua mania.
Cada uma que parece duas.
Cada um a seu dono.
Cada um canta como tem graça e casa como quem tem ventura.
Cada um colhe conforme semeia.
Cada um colhe da vida o que sabe apanhar com as mãos.
Cada um com a sua certeza. 
Cada um dá o que tem.
Cada um é como cada qual, e cada qual é como é
Cada um é filho das suas obras.
Cada um em sua casa, o diabo não tem o que fazer.

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