Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: C2 (100)

Cada um enterra o pai como pode.
Cada um é para o que nasce.
Cada um é senhor em sua casa.
Cada um fala do que trata.
Cada um faz o que pode.
Cada um por si, e Deus por todos.
Cada um sabe de si, e Deus de todos.
Cada um sabe onde o sapato o aperta.
Cada um sabe o que tem e o remédio que lhe faz bem.
Cada um sabe se seu bodoque bota longe ou perto. 
Cada um se diverte onde gosta.
Cada um sente o frio conforme a coberta.
Cada um tem o ar que Deus lhe deu.
Cada um tem o modo de matar pulgas.
Cada um tem o seu dia! Ó adversidade, tu também terás o teu!
Cada um trate de si e deixe os outros.
Cada um vê (mal ou bem) conforme os olhos que tem.
Cadeia se fez foi para homem.
Ca e lá, fadas há.
Caem os muros, levantam-se os monturos.
Cães maus morrem dolorosamente.
Café e mulher: só na cama.
Café sem bucha, meu boi não puxa.
Caia sete vezes, mas levante-se oito.
Caindo o céu, nós ficamos debaixo.
Caíste sozinho ou foi o camelo que te arremessou? Tanto faz: o fato é que eu caí.
Caiu na rede é peixe.
Caixão não tem gaveta.
Caixeiro burro traz o patrão no curro.
Cajueiro doce é que leva pedrada.
Calça de veludo ou bunda de fora.
Calças brancas em janeiro, sinal de pouco dinheiro.
Cálculo de pobre é azar.
Caldo derramado não se faz pirão.
Cale quem deu e fale quem recebeu.
Calma de Deus é grande e o mundo é pequeno.
Calma e tempo fazem mais que força e raiva.
Calma, que o Brasil é nosso.
Cama de (no) chão, cama de cão.
Cama estreita, dormir no meio.
Camarada é boi de caatinga.
Camarão adormecido é levado pela corrente.
Camarão que dorme, a onda o leva.
Caminhante cansado monta em asno, se não tem cavalo.
Caminhão novo é como sutiã: só compra quem tem peito.
Caminhão sem freio é como mulher desquitada.
Caminhão sem motorista é como circo sem artista.
Caminho começado é meio caminho andado.
Caminho no inverno e cueiro de menino, ninguém se fie que esteja enxuto.
Caminho trilhado, caminho seguro.
Caminho trilhado não cria erva.
Camponesa é a galinha e ela vai à mesa da rainha.
Cana, na fazenda, dá pinga; pinga, na cidade, dá cana.
Canário na muda não canta.
Candeia que vai à frente, alumia duas vezes.
Cansa quem dá e mais cansa quem toma.
Cansa quem dá; quem recebe, não cansa.
Canta bem, mas não entoa.
Cantadas, tenho-as ouvido muitas.
Cantiga velha não custa entoar.
Canudo que teve pimenta guarda o ardume.
Cão de caça puxa à raça.
Cão de caça vem de raça.
Cão de raça caça.
Cão de raça não usa coleira.
Cão ladrador nunca é bom caçador.
Cão na igreja, toda gente o apedreja.
Cão que ladra não morde.
Cão que levou mordida de cobra tem medo de salsicha.
Cão que muito lambe tira sangue.
Cão velho não aprende habilidades novas.
Capaz de ajuntar o cisco que outro deixou.
Capaz de dar nó em pau seco.
Capim seco não procura fogo.
Capricho só para boi de carga.
Cara de mel, coração de fel.
Cara feia para mim é fome.
Caranguejo não criou pescoço para não ser enforcado.
Caranguejo perdeu a cabeça por causa de camaradas.
Caranguejo, por ser muito cortês, perdeu a cabeça.
Carão não mata, mas incha a lata.
Carão não mata, mas maltrata.
Cará, quando a terra é boa, racha.
Careca não gasta pente.
Carga leve, longe pesa.
Caridade bem entendida começa por casa.
Caridade de rico é mania de dinheiro.
Carinho de mulher feia é dentada.
Carne carne cria.
Carne da pá, não é boa nem má.
Carne de vaca, bem cozida e mal assada.
Carne mal lograda, cozida e não assada.
Carne sem osso, só fato.
Caro compra quem roga.
Carreira de velho é chouto.
Carro apertado é que canta.
Carro de pobre é sapato.
Carro não anda sem boi.
Carro que chia pede untura
Carro que não canta não avisa chegada.

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