Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: D1 (100)

Da árvore caída, todos tiram a lenha.
Da casa de gato não sai rato forte.
Dá cintura pra baixo, não há mulher feia.
Dá Deus asas a quem sabe voar.
Dá Deus nozes, a quem não tem dentes.
Da discussão nasce a luz.
Dado o primeiro passo, o resto é fácil.
Da dor todos nós somos escravos.
Dá duas vezes quem dá depressa.
Dá duas vezes quem de pronto dá.
Da discussão nasce a luz.
Da felicidade ao sofrimento é somente um passo; do sofrimento para a felicidade parece demorar uma eternidade.
Dai-me dinheiro, não me deis conselhos.
Da justiça, o pobre só conhece os castigos.
Dá mais trabalho ir para o Inferno do que para o Céu.
Da mão à boca se perde a sopa.
Da mulher de burguês ninguém queira ser freguês.
Da mulher e do melão o melhor é o calado.
Da palavra que soltas, és tu escravo; a que reténs, é escrava tua.
Da panela que ferve se arredam as moscas.
Da pele alheia, grande correia.
Da própria pele, não há quem fuja.
Daquilo que uns não gostam, outros enchem a barriga.
Dar a bofetada e esconder a mão é de vilão.
Dar a Deus o que o diabo não quis.
Dar dois, chorar faz pena.
Dar é melhor que receber.
Dar e negar estão a par.
Dar esmola não empobrece.
Dar murro em faca de ponta.
Dar o dito pelo não dito.
Dar o mel, para depois dar o fel.
Dar o pé e quer a mão.
Dar o seu a seu dono.
Dar tempo ao tempo.
Dá-se o pé e quer a mão.
Das telhas para cima, só Deus e o gato.
Da traição nem Deus se livrou.
Da vida, o amor é o mel, do amor o ciúme é o fel.
Dê a Cesar o que é de Cesar.
De água parada sempre se espera o veneno.
De amargo basta a vida.
De amigo reconciliado e de caldo requentado nunca bom bocado.
De amor se vive, de amor se morre.
Debaixo desse angu tem torresmo (caroço).
Debaixo duma ruim capa está um bom jogador.
De boa árvore, bom fruto.
De boa semente, bom fruto.
De boas intenções, está o inferno cheio (o inferno está cheio).
De boas intenções está o inferno calçado (cheio).
De burro, só se espera coice.
De caldo requentado nunca bom bocado.
De casa de gato, não sai rato farto.
De casa que tem defunto não se fecha a porta.
De cavalo dado não se olha os dentes.
Declarado é perigoso, mas um falso amigo é pior.
De cobra não nasce passarinho.
De couro alheio, correias compridas (largas).
De couro alheio, grande correia.
De cruzeiro (real) em cruzeiro (real) se faz um milheiro.
De Deus nos vem o mal e o bem.
De Deus vem o bem, e das abelhas o mel.
De dia na lama, de noite na cama.
De dinheiro e santidade, a metade da metade.
Dedique-se à coisa de corpo e alma.
De doido, pedrada ou má palavra.
De esgueira, nem bom vento, nem bom casamento.
De esmola grande o pobre desconfia.
De esperança vive o homem até que morre.
De falso bem, o verdadeiro mal vem.
Defeito que agrada o sultão vira virtude.
Defeitos de meu amigo; lamento, mas não digo.
Defeitos do meu amigo lamento, mas não maldigo.
De fome, ninguém vi morrer, mas a muitos de muito comer.
De fruto que não conheço, não rezo nem ofereço.
Defunto de esteira é que faz visagem.
Defunto mole chama outro na casa.
Defunto não enjeita cova.
Defunto não fala.
Defunto rico, defunto chorado.
De gota em gota o mar se esgota.
De graça só se dá bom dia.
De grande subida, grande caída.
De grandes ceias estão as covas (campas) cheias.
De grão em grão, a galinha enche o papo.
De hora em hora, Deus melhora.
De ilusão também se vive.
De inimigo reconciliado, nunca bom bocado.
Deitar cedo e acordar cedo, dá saúde, contentamento e dinheiro.
Deitar cedo e cedo erguer, dá imenso sono.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Deitar na cama, que é lugar quente.
Deitar-se cedo e levantar-se cedo faz um homem saudável, rico e sábio.
Deita-se homem pelo chão para ganhar gabão.
Deita-te tarde, levanta-te cedo, verás o teu mal e o alheio.
Deixa Deus com seu mundo.
Deixa estar jacaré, que a lagoa há de secar.
Deixa o dedo, que a unha nasce.
Deixa o tacho, que a fervura vem de baixo.
Deixa o tacho, que o fogo vem de baixo.

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