Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: D2 (100)

Deixar de gozar para não sofrer é segredo de bem viver.
Deixar obrar a Deus, que é santo velho.
Deixa-se de amar, quando os sacrifícios custam; ama-se menos, quando se dá por eles.
Deixe a festa enquanto ainda está se divertindo.
Deixemos como está, para ver como é que fica.
Deixe seu querido filho viajar sozinho.
De ladrão de casa ninguém se esquiva.
Dê-lhes um dedo e eles tomarão o braço.
De longe também se ama.
De mal-agradecidos está o inferno cheio.
De madrasta o nome basta.
De mal-agradecidos está o inferno cheio.
De manhã é que se começa o dia.
De mau grão, não sai bom pão.
De maus costumes, nascem boas leis.
De médico (poeta) e louco, todos nós temos um pouco.
De muitos perigos nos livram as faltas das riquezas.
De muitos poucos se faz um muito.
De mulher de burguês, ninguém queira ser freguês.
De nada adianta o vento estar a favor se não se sabe apra onde virar o leme.
De nada Deus fez o mundo.
De nada dúvida quem nada sabe.
De nada nada se faz.
De nenhum proveito é o entendimento, quando não se faz o que se sabe que é bom.
De noite, à candeia, não há mulher feia.
De noite, todos os gatos são pardos.
Dentada de cão cura-se com o pelo do próprio cão.
Dente e chifre só doem quando nascem.
Dentes parados não machucam a boca.
Dentro de casa, não chove nem faz sol.
De obras feitas todos são mestres.
De pai coxo, filho aleijado.
De pai santo, filho diabo.
De panela que ferve se arredam as moscas.
De parte a parte, bacamarte.
De pato a ganso, é pequeno o avanço.
De pendão a grão, trinta dias são.
De pensar, morreu um burro.
De pequenino é que se torce o pepino.
De pequenos grãos se ajunta grande monte.
De pequeno, verás o boi que terás.
De poeta (médico) e louco, cada um tem um pouco.
Depois da batalha, aparecem os valentes.
Depois da cabeça cortada, é tolice lastimar a perda dos cabelos.
Depois da festa, coçar na testa.
Depois da mijada da cotia, o cachorro pega o faro.
Depois da onça morta, até cachorro mija nela.
Depois da onça morta, todos metem o dedo na bunda dela.
Depois da tempestade, vem a bonança.
Depois da tempestade vem a gripe.
Depois de beber, todos dão seu parecer.
Depois de fartos, não faltam pratos.
Depois de os mais comerem, não faltam colheres.
Depois de rapar, não há mais o que cortar.
Depois de uma ação tola vem o remorso.
Depois do casamento, vem o arrependimento.
Depois do olho furado, é que se quebra o estrepe.
Depois que a cobra morde, é que a gente se pega com São Bento.
Depois que filhos pari, nunca mais barriga enchi.
Depois que o diabo come, é que chegam as colheres.
Depois que o navio afundou, todos sabem como teriam evitado a tragédia.
Depressa se apanha o rato que só conhece um buraco.
De promessas está o inferno cheio.
De promessas quem vive é santo.
De prudência é não querer o que se não pode haver.
De que filho a senhora gosta mais? Do pequeno, até que cresça; do ausente, até que volte; do doente, até que sare.
De quem eu gosto não digo nem as paredes.
De raminho em raminho, faz o ninho o passarinho.
De rico a soberbo, não há palmo inteiro.
Derrapagem só em curva de mulher.
De ruim gesto, nunca bom feito.
De ruim moço, um bolo basta.
De ruim ninho não crie passarinho.
Descansa, para trabalhares melhor.
Descanso carregando pedra.
Descobrir um santo para cobrir outro.
Desconfia daquele a quem tiveres feito o bem.
Desconfiado vê chifre em cabeça de burro.
Desconfiar de homem que não fale e de cão que não ladre.
Desculpa de amarelo é friagem.
Descuidado sempre é necessitado.
Desculpa de cego é bengala.
Desculpa de cego é feira ruim.
Desculpa de jogador é chuteira frouxa.
Deseja o melhor e espera o pior.
Desejar é um dos modos de ser pobre.
Dê sempre o bom exemplo aos mais novos, e será respeitado.
Desgraça de dez tostões é se trocar.
Desgraça de leitão é feita de casamento.
Desgraça de pote é caminho de riacho.
Desgraçado é o bicho que não engole outro.
Desgraçado é o cachorro que se dá o osso e ele não come.
Desgraçado o país em que o sabre da violência quebra a espada da justiça.
Desgraça pouca é bobagem.
Desgraça pouca é princípio de vida.
Desgraça pouca é tiquinho.
Desgraça, quando vem, nem que se feche a porta, ela entra pela janela.
Desgraça, quando vem, vem de chorrilho.
Desgraça só quer princípio.
Desperdiçar não é grandeza.

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