Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: D4 (100)

Dia nenhum sem bem algum.
Diante dos que agem com determinação, até os deuses ferozes recuam.
Dias passados, fogueiras mortas; quem as recorda, revolve cinzas.
Dificilmente se harmonizam pessoas que defendem com o mesmo ardor interesse que se contrariam.
Diga sempre a verdade para que possas andar de cabeça erguida.
Dinheiro amuado, barco de carreira parado.
Dinheiro atrai dinheiro.
Dinheiro, carinho e reza, nunca se despreza.
Dinheiro de ladrão não engorda cristão.
Dinheiro de muitos, fartura de poucos.
Dinheiro de pobre é como sabão: quando pega, escorrega.
Dinheiro de pobre parece sabão, quando pega, escorrega da mão.
Dinheiro é a pedra de toque em que se testa o caráter dos homens.
Dinheiro é chave que destranca toda porta.
Dinheiro e estrume só presta espalhado.
Dinheiro e fruta só servem para se comer.
Dinheiro emprestaste, inimigo ganhaste.
Dinheiro e mulher boa só vejo nas mãos dos outros.
Dinheiro e mulher bonita é quem governa este mundo.
Dinheiro é que faz dinheiro.
Dinheiro é que faz guerra.
Dinheiro é remédio.
Dinheiro é sangue.
Dinheiro e saúde só têm valor depois que se perdem.
Dinheiro e mulher boa só vejo nas mãos dos outros.
Dinheiro espalhado é mais difícil de ajuntar do que égua de lote de arribar.
Dinheiro fácil se arranja em calçada alta.
Dinheiro faz batalha e não braço longo.
Dinheiro na mão de pobre só faz baldeação.
Dinheiro não tem cheiro.
Dinheiro não traz felicidade para ninguém.
Dinheiro no bolso, nenhum desgosto.
Dinheiro perdido, nada perdido; Saúde perdida, muito perdido; Caráter perdido, tudo perdido.
Dinheiro pouco é que nem barata em terreiro de galinha.
Dinheiro de sacristão: cantando vem, cantando vão.
Dinheiro perdido, nada perdido; saúde perdida, muito perdido; caráter perdido, tudo perdido.
Dinheiro, se fosse piolho, todo mundo podia ter.
Direito tem quem direito anda.
Dirigido por mim e guiado por Deus.
Dirigir com sono é sonhar com a morte.
Discurso é igual vestido de mulher: quanto mais curto, melhor.
Disposição para brigar, a ocasião é quem dá.
Dissemine novas ideias e você mudará o mundo.
Distância impõe respeito.
Dito e feito.
Diversão de pobre é assistir briga na casa do vizinho.
Dívida de jogo é sagrada.
Dívida para mim é sagrada: Deus lhe pague.
Dívida velha não se paga, e dívida nova se deixa ficar velha.
Diz a cara com a careta.
Diz a cesta com o presente.
Dizem que o dinheiro é coisa do diabo, mas quem quiser ver o diabo ande sem dinheiro.
Dize-me com quem andas e dir-te-ei que se for de carro eu quero uma carona.
Dize-me com quem andas e eu te direi as manhas que tens.
Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és.
Dize-me quanto tens, dir-te-ei quanto vales.
Dizendo-se as verdades, perdem-se as amizades.
Dizer de boca é manejo dos queixos.
Dizer é fácil, fazer é que é difícil.
Diz o pote com o lote e a peça com a guarnição.
Diz o presente com a panela.
Diz o presente com o guardanapo.
Diz o testo com a panela.
Do acaso te digo que tem seu perigo.
Do adulador, quanto mais longe melhor.
Do Amazonas ao Chuí, só paro para fazer xixi.
Dobrada é a (falsidade) maldade feita com cor de verdade.
Do capão a perna, da galinha a titela.
Doce bom não “desonera” (não fica ruim).
Do contado come o lobo.
Do couro sai a correia.
Do dito ao feito, há muita distância.
Do dito ao feito vai grande eito.
Do dizer ao fazer vai muita diferença.
Doença comprida em morte acaba.
Doença vem a cavalo e volta a pé.
Doente que espirra não morre no dia.
Do homem é o errar, e da besta o teimar.
Dói mais no invejoso o sucesso dos outros que o seu próprio fracasso.
Dois bicudos não se beijam.
Dois carneiros de chifre não bebem numa tigela.
Dois cegos numa porta, “perdoe!” na certa.
Dois duros não levantam muro.
Dois galos não cantam num só terreiro.
Dois gênios iguais não fazem liga.
Dois olhos veem mais do que um só.
Dois pés não cabem num (só) sapato.
Dois pneus cheios e um coração vazio.
Dois pobres numa porta é perdoe.
Dois proveitos nunca cabem num saco (só).
Dois sentidos num assam milho.
Dois sóis num cabem no mundo.
Dois tatus machos nunca (não) moram no mesmo buraco.
Dois tipos de homem insociável há no mundo: o sábio e o avarento.
Do jeito que as coisas vão, nem as matas são mais virgens.
Do jeito que tocar eu danço.
Do mal guardado come o gato.
Do mal, o menos.
Do mau passar se engendra a morte.
Domingo de Ressurreição, carne no prato, farinha na mão.

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