Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: D5 (48)

Do mundo, nada se leva.
Do nariz à boca, a distância é pouca.
Donde esperança não se tem, às vezes nos chega o bem.
Donde não se espera, daí é que sai.
Donde se tira e não se bota, cedo chegam ao fundo.
Donde se tira e não se bota, míngua faz.
Donde se tira e não se bota, não pode durar muito.
Do pão do nosso compadre, grande fatia para o nosso afilhado.
Do perdido perca-se o sentido.
Do prato à boca, se perde a sopa.
Do que é novo gosta o povo.
Dor de barriga não dói uma vez só.
Dor de cotovelo não se cura em farmácia.
Dor de mulher morta dura até a porta.
Dormiu no guidom, se acorda no céu.
Dormiu tanto que caiu da cama.
Do ruge-ruge da multidão se faz a revolução.
Dos descuidados comem os escrivães e os rendeiros.
Dos escarmentados se fazem os arteiros.
Dos inimigos eu me protejo, dos amigos Deus me protege.
Dos males o menor.
Dos maus costumes nascem as boas leis.
Dos meninos se fazem os homens.
Do sorriso da mulher nasceram as flores.
Dos pobres, pesam, até os favores.
Dos quarenta anos para riba, não molhes a barriga.
Dos tolos comem os avisados.
Do uso, nasce o abuso.
Dou tudo o que a minha mulher pede e não é mole.
Drogas, o começo do fim.
Duas bandas de boi não fazem um boi.
Duas cabeças pensam melhor do que uma.
Duas coisas matam de repente: vento pelas costas e sogra pela frente.
Duas mudanças valem por um incêndio.
Duas palavras abrem muitas portas: puxe e empurre.
Duas palavras abrem qualquer porta: puxe e empurre
Duas pedras ásperas não fazem farinha.
Duas pessoas pensam melhor que uma.
Duas vezes dá quem logo dá.
Duas vezes é moléstia.
Dum espinho nasce a rosa e desta outro espinho.
Dura a mentira enquanto não chega a verdade.
Dura é a lei, mas é lei.
Duríssimo é o cativeiro que nasce da liberdade.
Durma menos, viva mais.
Duro com duro não levanta (não faz bom) muro.
Duro de cozer, duro de comer.
Duvido até com os pés.

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