Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: E1 (100)


É a água calma e silenciosa que afoga um homem.
É a galinha que canta que colocou o ovo.
É a garoa feliz que faz crescer a grama bela.
É a intenção que faz a ação.
É a melodia que faz a canção.
É bastante rico quem nada deve.
É bela a música cujo autor é inspirado.
É bem raro acordar-se a razão com o antissentimento.
É bem-vindo quem vier por bem.
É boa e honrada a viúva sepultada.
É bom às vezes calar para discórdias evitar.
É bom esperar, mas também conseguir.
É bom o que agrada.
É bom ter amigos, até no inferno.
É cobra comendo cobra.
É com mel que se pega a abelha.
É como a carne da pá, que não é boa nem má.
É como a Maria nabiça: tudo o que vê, tudo cobiça!
É como a peregrinação a Meca: quem diz que é fácil, blasfema; quem diz que é trabalhosa, blasfema.
É como baleia: morre pelos filhos.
Economia barata, roubo de bolsa.
É conversando que se entende.
É dando que se recebe.
É da proibição que nasce a tentação.
É de cheirar e guardar.
É de gota em gota que o vaso transborda.
É de noite que a saudade aperta.
É difícil agradar a Gregos e Troianos.
É difícil ser bonito, inteligente e humilde.
É doido e a família não sabe.
É doido, mas tem juízo.
É do tal que promete como sem falta, mas falta como sem dúvida.
É duma raça que dum lado queima, do outro assa.
É errando que se aprende.
É fácil adivinhar o que virá a ser uma mulher na casa de seu marido, observando o que ela é na casa de seu pai.
É fácil o esforço quando é dócil a vontade.
É fácil quebrar uma única flecha, mas é difícil quebrar um feixe de dez flechas.
É fazendo (muita) merda que se aduba a vida.
É grande tolice ser avarento para, cedo ou tarde, fazer pródigos.
É grã peça ser afeiçoado.
Eixo ensebado, carro calado.
É indigno ser vencido por um mais moço; e mais indigno por um mais velho.
Elefante não cabe em estante.
Eleição e mineração, só depois da apuração.
É lei de Deus fazer o bem, mesmo aos que nos fazem mal.
Ele joga a pedra e depois diz: - É o destino.
Ele procura mel no traseiro da vespa.
É leve o fardo no ombro alheio.
Elogio de boca própria é virtude.
Em abril a natureza ri.
Em abril águas mil.
Em abril, águas mil coadas por um funil.
Em abril queima a velha o carro e o carril.
Em abril, águas mil coadas por um funil.
Em abril a natureza ri.
Em abril, cada pulga dá mil.
Em abril, cada pulga dá mil.
Em abril, carrega a velha o carro e o carril
Em abril, de uma nódoa tira mil.
Em abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
Em abril queima a velha o carro e o carril.
Em abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.
Em agosto aguilhoa o preguiçoso.
Em agosto, antes vinagre do que mosto.
Em agosto há bulha o preguiçoso.
Em agosto toda a fruta tem seu gosto.
Em agosto, nem vinho nem mosto.
Em agosto, sardinhas e mosto.
Em águas turvas se apanha o bagre.
É mais fácil chegar-se um touro a um mourão que um estúpido à razão.
É mais fácil ridicularizar uma boa ação que imitá-la.
Em almas, não há rei que mande.
É mais fácil consertar um leão do que um ignorante.
É mais fácil evitar o amor, quando ainda se não tem, que deixá-lo quando existe.
É mais fácil fazer uma menina do que consertar uma mulher.
É mais fácil ganhar que guardar.
É mais fácil levantar um boi ao mourão que um ignorante à razão.
É mais fácil levar um boi ao mourão que um ignorante à razão.
É mais fácil meter a faca no boi que a unha na pulga.
É mais fácil prometer que dar.
É mais fácil rasgar que costurar.
É mais fácil ridicularizar uma boa ação que imitá-la.
É mais fácil um boi voar.
É mais fechado que cadeado.
Em almas, não há rei que mande.
Em amor, a ausência, quando não é o maior dos males, é o melhor dos remédios.
Em amor, mais difícil é ocultar o que se sente do que o que se sabe.
Em amor, não há último adeus, senão aquele que se não diz.
Em amor, um rico presente vale mais que um belo discurso.
Em ano chuvoso, até o diligente é preguiçoso.
Em ano geado, não há pão dobrado.
É mau ter os olhos maiores que a barriga.
Em árvore sem fruto não se atira pedra.
Em boca fechada (calada) não entra mosca (mosquito).
Em briga de branco, negro não se mete.
Em briga de irmão não se dá opinião.
Em briga de marido e mulher, não se mete a colher.
Em briga de pedra, garrafa não se mete.
Em cada coração, há uma saudade.
Em capoeira de sertão não se planta maxixe.

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

Literatura do Folclore: Conto

Literatura do Folclore: Ditado e Provérbio

Literatura do Folclore: Qual o cúmulo de...