Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: F2 (87)

Feliz no jogo, infeliz no amor.
Feliz que nem filho de padre.
Feliz quem Deus quer bem.
Férias de pobre é na cadeia.
Ferida pequena é que dói.
Feridas mortais em corpos alheios, ninguém as sente.
Ferreiro a ferreiro não leva dinheiro.
Ferro frio não caldeia.
Ferro que não se usa, gasta-o a ferrugem.
Festa acabada, músicos a pé.
Festa de negro, catinga só.
Fiado, nem a meu cunhado.
Fiado, só amanhã.
Fiado, só a trinta de fevereiro.
Fiado, só no vizinho.
Fiado vendeu, inimigo ganhou.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Ficar na várzea sem cachorro.
Fica sempre um pouco de perfume nas mãos dos que dão flores.
Fidalgos, galgos e pardais são três espécies de animais.
Fidalguia sem comodoria é gaita que não assobia
Figurinha repetida não completa álbum.
Filha casada, filha apartada.
Filha casada, não faltam casões.
Filha casada, pretendentes à porta
Filho alheio, brasa no seio.
Filho de peixe faz bolhas na água com a boca.
Flor ao peito, asno perfeito.
Filho de avarento sai pródigo.
Filho de burro não pode ser cavalo.
Filho de gato é gatinho.
Filho de gato mata rato.
Filho de negro é moleque.
Filho de peixe, peixinho é.
Filho de peixe sabe nadar.
Filho de tigre é (sai) pintado.
Filho de vaqueiro nasce aboiando.
Filho de viúva é desbocado ou malcriado.
Filho de viúva, ou é malcriado ou mal-acostumado.
Filho é igual a peido, você só aguenta o seu.
Filho e problema cada qual tem o seu.
Filho és, pai serás; o que fizeres, encontrarás (assim como fizeres assim acharás).
Filho feio não tem pai.
Filho não nasça, nem morra.
Filho que pais amargura, jamais conte com ventura.
Filho sem dor, mãe sem amor.
Filhos casados, dobrados cuidados.
Filhos casados, trabalhos acrescentados.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Filhos dos meus filhos serão ou não.
Filhos das minhas filhas, meus netos são.
Filho só puxa ao pai quando o pai é cego.
Filho só sai ao pai quando o pai é ladrão de cavalo.
Filhos quem tem, não fale de ninguém.
Flor ao peito, asno perfeito.
Flor caída não volta ao galho.
Flor no peito, amor perfeito.
Foge a boca para a verdade.
Fogo de palha não dura.
Foi buscar lã e saiu tosquiado.
Foi palavra que Deus disse: quem ganhasse que se risse.
Foi-se embora a caridade, só ficou a carestia.
Folgado é garfo na casa de pobre.
Folgado que só pente de careca.
Folha seca fazendo zoada é sinal de vento.
Folhinha e noivado só prestam um ano.
Fome de pescador e sede de caçador.
Fora da vista, fora da mente.
Formiga corta longe de casa.
Formiga faz bem a vista.
Formiga, quando quer se perder, cria asas.
Formiga sabe a folha que (come) rói.
Formosura, pouco dura.
Formosura sem virtude é flor sem perfume.
Forte trovão, um mês de verão.
Fracassar é triste; mais triste é não tentar vencer.
Frade pidão e gato ladrão estão cumprindo sua obrigação.
Franga que canta quer galo.
Franga que se aninhou quer pôr.
Frio de abril, nas pedras vá ferir.
Frio não quebra osso, e chuva não quebra costela.
Fruta de pobre é cana.
Fugir a boca para a verdade.
Fugir de lodo e cair no arroio.
Fui à casa da minha vizinha, envergonhei-me; vim para a minha e governei-me.
Fumaça não assa carne.
Furtam-se a besta e ainda me chamam de suplicante.

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