Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: H1 (93)


Há alguma coisa errada que não está certo
Há caras de muitos amigos, e amigos de muitas caras.
Há casos que podem mais que as leis.
Há chuva que seca, e sol que rega (refresca).
Há heróis no mal, como no bem.
Há injurias que louvam e louvores que injuriam.
Haja bem quem nos mantém.
Haja fartura, que a fome ninguém a atura.
Há mais amigos na fartura que na penúria.
Há mais marés que marinheiros.
Há males que vêm para o (por) bem.
Há males que vêm para pior.
Há mar e mar, há ir e voltar.
Há menino homem, e homem menino.
Há mil modos de morrer e um só de nascer.
Há muita gente boa com quem Nosso Senhor não podia viver.
Há muitos dias sem sol, mas não há dia sem luz.
Há no ciúme, mais amor-próprio do que amor.
Há pau que passa pau.
Há paus que nasceram para ser pintados e paus que nasceram para ser queimados.
Há pessoas que gostam de muitas dificuldades e as inventam a qualquer momento.
Há que dar tempo ao tempo.
Há sempre um chinelo velho para um pé doente.
Há sempre um lugar para um gesto de amor.
Há só duas mulheres boas no mundo: uma que já morreu; outra, que ainda não nasceu.
Há sol que rega e água que seca.
Há tanto tempo que morreu o sapo, e agora que estoura o papo.
Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.
Há uma espécie de amor que não passa de vaidade satisfeita.
Há uma luz do sol após cada temporal.
Hei de vencer, mesmo sendo professor.
Hoje, adulador; amanhã, traidor.
Hoje com saúde, amanhã no ataúde.
Hoje em dia até Santo precisa ser da moda.
Hoje em dia, quem menos corre é quem menos caminha.
Hoje em dia, quem menos corre, menos voa.
Hoje em nossa figura, amanhã na sepultura.
Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida.
Hoje na figura, amanhã na sepultura.
Hoje por mim, amanhã por ti.
Hoje rico e festejado, amanhã pobre e desprezado.
Hoje vivo, amanhã morto.
Homem alto, besta de pé.
Homem astroso, barba até o olho.
Homem avisado, meio salvado.
Homem barbado, homem honrado.
Homem calado, muito cuidado.
Homem casado com mulher feia detesta feriado.
Homem de letras não tem letra.
Honra de mais é orgulho.
Homem desfeitado não entra em casa.
Homem é como fósforo: sem cabeça, não vale nada.
Honra e proveito não cabem num saco.
Homem folgazão, no trabalho sonolento.
Homem grande, besta de pau.
Homem honrado, antes morto que injuriado.
Homem necessitado, cada ano apedrejado.
Homem ocupado, nem cuida de coisas más, nem as faz.
Homem pequenino, embusteiro (ou velhaco) ou bailarino.
Homem pequenino: malandro, velhaco ou dançarino.
Homem pobre com pouco se alegra.
Homem prevenido vale por dois.
Homem prudente pode mais que o valente.
Homem que chora e mulher que não chora, perto deles nem uma hora.
Homem que faz gosto a macho é barbeiro.
Homem que faz gosto a macho é barbeiro, que alisa a cara do freguês, passa o pente e bota cheiro.
Homem que madruga de algo tem cura.
Homem que zomba tem mau coração.
Homem ruivo e mulher barbuda de longe os saúdam.
Homem se casa quando quer; mulher se casa quando Deus é servido.
Homem sem abrigo, pássaro sem inimigo.
Homem sem barba é caçote.
Homem sem dinheiro é passarinho sem asas.
Homem velhaco, três barbas ou quatro.
Homem velho é cipó seco.
Homem velho não aprende línguas.
Homem velho, saco de azares.
Honra de mais é orgulho.
Honra de moça pobre é como doente: quando não cai, a gente arranca.
Honra e (bom) proveito não cabem em saco estreito.
Honra e proveito não cabem em um saco só.
Honra o bom para que te honre e o mal para que não te desonre.
Honra sem proveito faz mal ao peito.
Hora a hora, Deus melhora.
Hóspeda com Sol, ao lavor.
Hóspeda formosa dano faz à bolsa.
Hóspeda com Sol, ao lavor.
Hóspede, depois de três dias, fede.
Hóspede de três dias fede a cavalo morto.
Hóspede em casa é dia santo.
Hóspede e peixe com três dias fede.
Hóspede jejuador, bem-vindo seja.
Hóspede tardio não vem vazio.

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