Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: M3 (100)

Mal ou bem, com os teus te avém.
Mal ou bem, tudo é pensar.
Mal por mal, antes cadeia do que hospital.
Mal que não tem cura chama-se loucura.
Mal te aconselha quem do trabalho te afasta.
Maluco não fica velho.
Mamoeira não dá mamão; dá mamona.
Manda e faz: servido serás.
Manda quem pode, obedece quem serve (deve).
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Mandar em si é o maior poder.
Mandar não quer par.
Manhã de açougue: quem mal fala, pior ouve.
Manhã ruiva, ou vento, ou chuva.
Mantenha-me Deus onde estão os meus.
Mão branca não manca.
Mão fria, coração quente, amor para sempre (ardente).
Mãos frias, coração quente, amor para sempre.
Mão quente, coração frio: amor vadio.
Mão lavada, sujidade tira.
Mão posta é ajuda.
Mão para lá, mão para cá.
Mãos frias amores todos os dias.       
Mãos frias, coração quente, amor para sempre. 
Mãos que não dais, que esperais?
Mãos quentes amores ausentes.
Mão vai, mão vem.
Mão vai, mão vem; a sua se esconde, a minha também.
Máquina quente, piloto jovem, cemitério à espera.
Maribondo pequenino já mostra que tem ferrão.
Marido de mulher feia já acorda assustado.
Marido ataviado, mulher ao lado.
Marido de mulher feia tem raiva de feriado.
Marido e caju, o melhor tem pigarro.
Marido e menstruação: quando chega, incomoda; quando atrasa preocupa.
Marido enfeitado, mulher para (pra) um lado.
Marido não vejas, mulher cega não sejas.
Marido, ou nunca o ter, ou nunca o perder.
Marido velho e mulher nova, ou corno, ou cova.
Marido velho, mulher nova, filho na certa.
Marrada de vaca velha não derruba marruá.
Marreco novo não mergulha fundo.
Mata-pasto florado, inverno acabado.
Mata-pasto florou cupim de asa voou, curimatã desovou, inverno acabou.
Matar dois coelhos de uma só cajadada.
Mata-se a cobra, mas não o veneno.
Mateus, primeiros os teus.
Matos têm olhos, paredes têm ouvidos.
Mato verde não dá boa lenha.
Matuto, abrindo a boca, ou entra mosca, ou sai besteira.
Matuto é o bicho mais parecido com gente que Deus deixou neste mundo.
Matuto na praça é força de negócio.
Matuto só tem de gente o rastro.
Matuto só tem de gente o rego do espinhaço.
Mau é o rico avarento, porém pior é o pobre soberbo.
Mau amo hás de aturar com medo de piorar.
Mau é o rico avarento; mas, pior é, o pobre soberbo.
Maus caminhos, maus encontros.
Maxixe, ainda bem não enrama, já bota.
Meça o pano três vezes, você só pode cortá-lo uma vez.
Me dá saúde e paz, o resto eu corro atrás.
Mede-se a água conforme o fubá que se tem.
Médico, cura-te a ti mesmo.
Medida cheia derrama.
Medo guarda a vinha, que não vinhateiro.
Meia só para os pés.
Meia vida é a candeia e o vinho outra meia.
Meio-dia: quem não almoça, assovia.
Melhor é acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão.
Melhor é dar a ruim, que pedir a bons.
Melhor é dente podre que cova na boca.
Melhor é o ano tardio, do que o vazio.
Melhor é ser invejado que misericordiado.
Melhor é um pão com Deus que dois com o demo.
Melhor o demônio que você sabe, que o demônio que você não sabe.
Melhor pobre e sábio, que rico e burro.
Melhor prevenir que remediar.
Melhor prevenir que ser prevenido
Melhor que dar um peixe é ensinar a pescar.
Melhor que uma mulher só duas.
Melhor sabe o descansar depois de muito trabalhar.
Melhor se enforca, quem melhor casa.
Mel na boca do filho adoça a boca do pai.
Mel não é para boca de jegue.
Mel novo, vinho velho.
Mel, se o achaste come o que baste.
Menino bolsado, menino criado.
Menino bom não se cria.
Menino de velho fica órfão cedo.
Menino dormindo é descanso de gente grande.
Menino engorda para crescer, e velho para morrer.
Menino e sino só com pancada.
Menino foi que descobriu que o cão é coxo.
Meninos e passarinhos, em casa dos vizinhos.
Menos palavras e mais ações.
Mente, chega cai de costas.
Mente com quantos dentes tem na boca.
Mente quem dá com a língua no dente.
Mente vazia, oficina do diabo.
Mentir é deitar água em cesto roto.

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