Mentir não custa dinheiro.
Mentiras de caçadores são as maiores.
Mentir, nem zombando.
Mercadoria barata, roubo é de bolsa.
Merda, quanto mais se mexe, mais se fede.
Merda seca não pega em cu lavado.
Mesa posta e casa varrida, hóspede à espera.
Mesa redonda não tem cabeceira.
Metade da obra tem feito quem começa bem e com jeito.
Metade de pagar é o agradecer.
Mete a mão no próprio seio, não dirás do fado alheio.
Meter-se a fogueteiro sem saber rolar taboca.
Meu coração não bate, ele apanha.
Meu destino é Deus quem sabe.
Meu Deus protegei-me de meus amigos! Dos meus inimigos eu me encarregarei
Meu dinheiro visto estou eu benquisto.
Meu dito, meu feito.
Meu relógio é o coração.
Mexa com todas as mulheres, mas conserve a direita.
Miado de gato não derruba toucinho de fumeiro.
Migalha também é pão.
Miguel, Miguel, não tens abelha e vendes mel.
Mil amigos é pouco; um inimigo é muito.
Mingau quente só se come pelas beiradas.
Minha boca é um botão.
Minha educação depende da sua.
Minha liberdade termina onde começa a do outro.
Minha sogra caiu do céu; foi a vassoura que se quebrou.
Minha vida é um livro aberto, só que na página errada.
Minha vida é uma rede que o destino balança.
Minhoca que se trata não atravessa galinheiro.
Minissaia é como arame farpado: protege a propriedade sem prejudicar a visão.
Míope mesmo não consegue enxergar nem a lente dos óculos.
Missa e maré (esperada ao pé) se esperam ao pé.
Moça, chita e fita, não há feia nem bonita.
Moça com velho casada como velha se trata.
Moça de ouro, noiva de cobre.
Moça nova é como ananás: em cima está verde, mas em baixo está capaz.
Moça que casa com bacharel não tem quartel.
Moça só não namora carrapato por não saber qual é o macho.
Mocidade desprevenida, velhice arrependida.
Mocidade ociosa, (traz) velhice vergonhosa.
Mocidade preguiçosa, velhice trabalhosa.
Mocidade viciosa, velhice penosa.
Moço de bom juízo quando velho é adivinho.
Moeda falsa de noite se passa.
Moléstia de pinto é gogo.
Montado nem que seja numa porca.
Morar com sogra é vestibular para o céu.
Morra a pessoa mas fique a fama.
Morra Marta, mas morra farta.
Morra o homem, fica a fama.
Morra o luxo e viva o bucho.
Morre o cavalo a (para o) bem do urubu.
Morre o homem, mas fica a fome.
Morrer por morrer, morra o meu pai que é mais velho.
Morre-se mais por comer e beber, do que de fome e de sede.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
Morta a cobra, morto o veneno.
Morta é a abelha que dava mel e cera.
Morte com honra, não desonra.
Morte de rico, desavença de herdeiros.
Morte desejada, vida durada (é vida dobrada).
Morte e casamento quebra instrumento.
Morto eu, morto o mundo.
Morto o afilhado, acabou-se o compadrado.
Morto o burro, só vale o rabo.
Morto o leão, até as lebres dançam.
Morto por morto, antes a velha que o porco.
Mosca não pousa em sopa fria.
Mostra uma vez vale mais que dizer cem vezes.
Motorista é igual a bezerro: só dorme apartado.
Mudado tempo, muda-se o tento.
Mudam os tempos, mudam os costumes.
Mudança só para o céu.
Mudaram o cozinheiro, mas a receita é a mesma.
Mudaram o jóquei, mas os cavalos são os mesmos.
Muda-se de moleiro, não se muda de ladrão.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Muita bondade é fraqueza.
Muita cera queima a igreja.
Muita diligência espanta a fortuna.
Muita gente junta não se safa (salva).
Muitas flores nascem para morrer despercebidas.
Muitas graças a Deus, porém poucas graças com Deus.
Muitas vezes a dignidade proíbe o que a lei permite.
Muitas vezes a pobreza apaga a coragem e o brio.
Muitas vezes o silêncio é a melhor resposta.
Muitas vezes se perde por preguiça o que se ganha por justiça.
Muita trovoada é sinal de pouca chuva.
Muito ajuda quem não atrapalha.
Muito atura quem precisa.
Muito custa a um pobre viver, mas mais custa a um rico morrer.
Muito deve doer a torcedura da razão.
Muito esquece a quem não sabe.
Muito fala quem ouve de muitos.
Muito falar e pouco saber; muito gastar e pouco ter; muito presumir e pouco valer; é a ordem do mundo.
Muito falar, muito errar.
Muito falar, muito errar.
Muito falar, pouco acertar.