Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: N1 (100)

Na adversidade se conhecem os amigos.

Na adversidade se prova a amizade.

Na arca do avarento, o diabo jaz dentro.

Na Bahia, a pressa é inimiga da perfeição.

Na barba do tolo, aprende o barbeiro novo.

Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia.

Na boca do discreto, o público se faz secreto.

Na boca do mentiroso, o certo se faz duvidoso.

Na boca do pessimista, até o doce é amargo.

Na boca do saco é que está o atilho.

Na boda dos pobres, tudo são vozes.

Na calada (no silêncio) da noite (é que) a população aumenta.

Na casa cheia, depressa se faz a ceia.

Na casa da galinha, o galo entra por trás.

Na casa de malandro, vagabundo não pede emprego.

Na casa de quem joga, pouca alegria mora.

Na casa onde há dinheiro deve haver um só caixeiro.

Na cauda é que está o veneno.

Na companhia de estranha gente, o silêncio é prudente.

Na corcunda do tamanduá, tatu aguenta sol.

Nada acabar é nada fazer.

Nada assenta melhor ao corpo que o crescimento do espírito.

Nada como um dia depois do outro.

Na dúvida, abstém-te.

Nada dúvida quem nada (não) sabe.

Nada é difícil para quem ama.

Nada é mais belo que uma ação virtuosa.

Nada enfurece tanto o homem como a verdade.

Nada fazer é fazer mal.

Nada há mais traiçoeiro do que o adulador.

Nada há tão fatigante como a vivacidade sem espírito.

Nada mais irritante do que a teimosia dos fatos.

Nada melhor do que um dia depois do outro.

Nadar, nadar, vir morrer na beira.

Nadar rio abaixo, até peixe morto.

Nada seca mais depressa que as lágrimas.

Nada se faz neste mundo que não se descubra.

Nada se faz sem tempo.

Nada teme, que não teme a morte.

Nada tem quem nada lhe basta.

Nada tem quem não se contenta com o que tem.

Na escola da adversidade aprende-se a prudência.

Na escola da vida, não há férias.

Na estrada da vida, passado é contramão.

Na face e nos olhos se vê a letra do coração.

Na falta de uma roupa nova, passei o ferro na velha.

Na fazenda fina é que a mancha pega.

Na flor, o que mais aprecio é o perfume; e, na mulher, o volume.

Na guerra, como na guerra.

Na guerra e no amor vale tudo.

Na hora aflita é que a gente apita.

Na hora da comida, o diabo traz um aos tombos.

Na hora da onça beber água.

Na ilusão também se vive.

Na lama, não sou de nada.

Na madrugada, não há testemunhas.

Na margem do atoleiro, se conhece o cavaleiro.

Na minha sombra, ninguém faz piquenique.

Na minha volta, vai quem tem negócio.

Namorados arrufados, casamentos contratados.

Namorar bastante, noivar pouco e casar nunca.

Namorar mulher casada é comprar atestado de óbito.

Na morte e na boda, verás quem te honra.

Na necessidade prova-se a amizade.

Na noite todos os gatos são cinzentos.

Não abre a mão nem para dar adeus.

Não acabar é não fazer.

Não acendas o fogo que não podes apagar.

Não acharás um avarento que não viva num tormento.

Não acharemos poesia em coisa alguma se a não trouxermos dentro de nós.

Não aconselhes o tolo: em qualquer caso ele te culpará depois.

Não acordes a má sorte quando ela está dormindo.

Não acordes o gato que dorme.

Não adianta chorar sobre o leite derramado.

Não admira tudo que tem aparência de glória.

Não ama o muito aquele que despreza o pouco.

Não ande o carro adiante dos bois.

Não aponte as falhas dos outros (o erro alheio) com o dedo sujo.

Não arme seu namorado: a vítima pode ser você.

Não ata nem desata.

Não bebas coisa que não veja nem assines cartas que não leias.

Não cabem dois sóis no mundo.

Não censure dor alheia quem nunca dores sentiu.

Não chore as coisas velhas com lágrimas novas.

Não chore (sobre) o leite derramado.

Não chover até o dia de São José, ano de seca é.

Não cobiçar a mulher do próximo quando o próximo estiver próximo.

Não comas cru nem andes com o pé nu.

Não compre gato por lebre.

Não compres objetos inúteis a pretexto de que são baratos.

Não compres o que não precisas, por mais barato que sejas.

Não conhecemos o bem enquanto o não perdemos.

Não confie na sorte.

Não conte seus frangos antes que estejam chocados.

Não contes os pintos senão depois de nascidos.

Não contes tua pobreza a quem te não há de fazer rico.

Não corre mais o que mais caminha, mas sim o que mais imagina.

Não cortes o que puderes desatar.

Não cresce erva em caminho batido (calcado).

Não cuspa para cima, que pode cair na cabeça.

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