Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: N3 (100)

Não há esperança sem temor, nem amor sem receio.

Não há família que possa ostentar o cartaz.

Não há feio sem sua graça, nem bonito sem seu senão.

Não há festa que não tenha o seu espinho na garganta.

Não há filho único que não seja preguiçoso.

Não há fome que não dê em fartura.

Não há formosura sem ajuda.

Não há fumaça (fumo) sem fogo.

Não há função nem brincadeira, que não acabe por bebedeira.

Não há gato nem cachorro, que não saiba.

Não há glórias sem sacrifício.

Não há gosto que não custe.

Não há guerra de mais aparato do que muitas mãos no mesmo prato.

Não hajas dó de quem tem muita roupa e faz má cama.

Não há homem mais homem do que outro

Não há inimigo pequeno.

Não há juiz mais justo e mais severo do que o tempo.

Não há ladrão sem o santo de sua devoção.

Não há luar como o de janeiro nem amor como o primeiro. 

Não há maior amigo do que julho com seu trigo.

Não há maior pobreza que ser avaro.

Não há maior surdo do que aquele que não quer ouvir.

Não há mal que bem não traga

Não há mal que cem anos dure, nem bem que os ature.

Não há mal que o tempo não cure.

Não há mal que por bem não venha.

Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.

Não há mão que agarre o tempo.

Não há mar bravo que não amanse.

Não há mau tempo senão quando faz vento.

Não há melhor espelho que amigo velho.

Não há melhor mestra que a necessidade e a pobreza.

Não há melhor molho que o apetite.

Não há mês mais irritado do que abril zangado.

Não há mestre como o mundo.

Não há moço doente, nem velho sadio.

Não há moedas que paguem a dor da gratidão.

Não há morte sem pranto, nem casamento sem canto.

Não há mulher sem graça, nem festa sem cachaça.

Não há nada de novo debaixo do sol.

Não há nada mais chato que duas pessoas que continuam falando quando você está interrompendo.

Não há nada mais eloquente que a bolsa bem quente.

Não há nada tão antigo que não tenha sido novo.

Não há nada tão decisivo como a ignorância.

Não há nenhuma fumaça sem fogo.

Não há ninguém necessário neste mundo.

Não há ninguém que não carregue sua cruz.

Não há ninguém que se conheça.

Não há onde o filho fique bem, como no colo da mãe.

Não há panela sem testo.

Não há pássaro que ache ruim o seu ninho.

Não há pecado que não possa ser perdoado.

Não há pechincha por pouco dinheiro.

Não há penico sem tampa.

Não há pior água que a mansa.

Não há pior cego do que aquele que não quer ver (que o que não quer ver).

Não há pior inimigo que o falso amigo.

Não há pior surdo que aquele que não quer ouvir.

Não há prazer sem amargura.

Não há prazo que não se vença.

Não há primeiro sem segundo.

Não há proveito sem custo.

Não há quem se acostume com a morte.

Não há quem sofra o aziar da verdade.

Não há que ser forte; há que ser flexível.

Não há a rainha sem a sua vizinha.

Não há regra sem exceção.

Não há regra sem exceção nem mulher sem senão.

Não há remédio para o medo.

Não há rifão velho, se é dito a propósito.

Não há riqueza igual à saúde do corpo, nem prazer igual à alegria do coração.

Não há roca sem fuso.

Não há rosa sem espinhos.

Não há sapato bonito que não dê em chinelo velho.

Não há sapo sem a sua sapa.

Não há secreto que tarde ou cedo não seja descoberto.

Não há sogra que se lembre que já foi nora.

Não há subida sem descida.

Não há tão ruim terra que não tenha uma virtude.

Não há tempero tão bom como a fome.

Não há tirania pior que a dor dos vícios inveterados.

Não há tropa que não tenha um boi corneta.

Não há vício que a si mesmo não se puna.

Não há vitória sem luta.

Não importam os meios, quando se justificam os fins.

Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol.

Não jogue fora o tradicional, enquanto a novidade não estiver comprovada.

Não jogue fora seu tempo precioso.

Não jogues as peras com teu amo.

Não julgue ninguém pelas aparências.

Não julgue o livro pela capa, nem o motorista pela placa.

Não julgues rápido de ninguém, nem para mal, nem para bem.

Não julgues todos por um.

Não julgue um livro por sua capa.

Não lhe conto, mas sempre lhe digo.

Não louves nem desprezes os que não conheces.

Não maldiga do fim da vida, ele é o começo da vida sem fim.

Não mando minha sogra para o inferno porque tenho pena do diabo.

Não mates mais do que podes salgar.

Não me acompanhe, que não sou novela.

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