Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: N4 (100)

Não medram as galinhas onde a raposa mora.

Não me faça nenhuma pergunta, e eu não lhe direi nenhuma mentira.

Não me fio em soldado que as armas caem da mão.

Não merece comer quem não trabalha.

Não merece o doce quem não prova do amargo.

Não metas a mão onde te fiquem as unhas.

Não mexe um pé sem pedir licença ao outro.

Não morda a mão que o alimenta.

Não morde a abelha senão a quem trata com ela.

Não mostres o fundo nem da tua bolsa, nem da tua alma.

Não nasce o que não foi semeado; só nasce o que foi semeado.

Não negues o louvor senão a quem te pedir.

Não opinas, porque toda opressão provoca vinganças e toda injustiça, represálias.

Não paga nem promessa a Cristo.

Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu.

Não peças auxílio de outrem no que puderes fazer só.

Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu.

Não pede louvor quem o merece.

Não pela força, mas pelo mérito.

Não pode ser meu amigo o amigo do meu inimigo.

Não pode o corvo ser mais negro que as asas.

Não ponhas o carro à frente dos bois.

Não por causa do abuso ser repreensível deixa o uso de ser solícito.

Não poupa a morte nem o fraco, nem o forte.

Não preciso de conselhos, sei errar sozinho.

Não preparar a cama sem ver a noiva.

Não quero saber quem fui, mas quero saber quem sou.

Não quero saber se Maria pariu preto ou bargado.

Não quero saber se peba põe, mas quero ver é a ninhada.

Não responder é ser resposta.

Não rincha porque tem pescoço curto.

Não roube: o governo detesta concorrência.

Não roube Pedro para pagar Paulo.

Não sabe governar quem não sabe obedecer.

Não sabe governar quem a todos quer contentar.

Não sabe da missa a metade.

Não sabe mandar quem nunca soube obedecer.

Não sabe o homem a hora em que morre.

Não saber é mau, e não querer saber é pior.

Não saiba a mão esquerda o que faz a direita.

Não são todos os dias iguais.

Não se adquire o supérfluo senão à custa do necessário.

Não se aproveita nem a alma para fazer sabão.

Não se ache horrível pela manhã: acorde ao meio-dia.

Não se bebe sem ver, nem se assina sem ler.

Não se chega a lugar nenhum sem sair do lugar.

Não se coloca o carro adiante dos bois.

Não se começa a casa pelo telhado.

Não se deixa caminho por atalho.

Não se deixa o certo pelo duvidoso.

Não se deixa para amanhã o que pode fazer hoje.

Não se deve aumentar a aflição do aflito.

Não se deve cantar vitória antes da hora (batalha).

Não se deve contar com um ovo quando ainda está dentro da galinha (com os ovos dentro das galinhas).

Não se deve despir um santo para vestir outro.

Não se deve discutir sobre gosto nem sobre cores.

Não se deve elogiar o dia antes da noite.

Não se deve esperar o momento favorável e sim criá-lo.

Não se deve lamentar o tempo passado.

Não se é bom juiz em causa própria.

Não se é feliz senão moderando as próprias paixões.

Não se falar ao mestre do que ele ensina mal.

Não se faz cortesia com o chapéu alheio.

Não se faz(em) fritada (omeletes) sem quebrar (partir) ovos.

Não se foge ao destino.

Não se ganha boa fama numa cama de penas.

Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

Não sei o que faça: se case, ou se assente praça.

Não sei quem pintou o céu de azul, eu quero é o resto da tinta.

Não seja o primeiro a abraçar o novo nem o último a abandonar o velho.

Não seja vaidoso nem orgulhoso, pois o orgulho e a vaidade custam mais caro do que a fome e a sede.

Não se muda de cavalo no meio do banhado.

Não se pescam trutas a bragas enxutas.

Não se pode abraçar o mundo com as pernas.

Não se pode agradar a gregos e troianos.

Não serás abastado se primeiro não fores honrado.

Não se recupera o tempo perdido.

Não serve para viver quem não vive para servir.

Não se vai à glória por um caminho de flores.

Não se pode agradar a todos.

Não se pode deixar de atirar carne às feras.

Não se pode fazer nada diante de menino.

Não se podem perder os beijos das moças (raparigas).

Não se pode tocar sino e acompanhar a procissão.

Não se pode viver sem luta.

Não se prenda aos atrativos inferiores.

Não se preparar para o sucesso é preparar-se para o fracasso.

Não se procura sovaco em cobra.

Não serás amado se em ti só tens cuidado.

Não se tira leite de pedra.

Não sou batom, mas ando nas bocas.

Não sou bombeiro, mas apago teu fogo.

Não sou colgate, mas ando na boca de muita gente.

Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono.

Não sou detetive, mas ando na pista.

Não sou escravo, mas tenho minha obrigação.

Não sou pipoca, mas dou meus pulinhos.

Não sou rei, mas gosto de (adoro uma) coroa.

Não sou sutiã, mas sou amigo do peito.

Não suba o sapateiro além da chinela.

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