Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: N5 (100)

Não sujes a água que bebes.

Não tanto ao céu nem tanto à terra.

Não te abaixes por pobreza nem te levantes por riqueza.

Não te arrependas nunca de teres comido pouco.

Não te cases por dinheiro; se emprestares a juro, sai mais barato.

Não te deves fiar senão daquele com quem já comeste um molho de sal.

Não te exaltes pela riqueza, nem te abaixes pela pobreza.

Não te faças apontar com o dedo.

Não te faças pobre a quem não te há de fazer rico.

Não tem água que dê nos peitos dum peba.

Não te metas a comprar o que não possas pagar.

Não te metas em casa alheia; bate, de fora e espera.

Não te metas em contenda; não te quebrarão a cabeça.

Não tenho nada com o sabão, e sim com a roupa lavada.

Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho.

Não te queixes, que há outros mais infelizes.

Não ter eira nem beira, (nem raminho na figueira).

Não te rias da caveira, que um dia nela te vais tornar.

Não te vejas por extremos nem chores por dois alheios.

Não tira bom resultado, quem vai onde não é chamado.

Não tornes por detrás, pois é fraqueza desistir-se de coisa começada.

Não vemos os defeitos de quem amamos.

Não vendas a pele do urso antes de o matar.

Não vos apressei a fazer amigos nem a deixes os antigos.

Não vos fieis nas aparências.

Na pataca do sovina, o diabo tem três tostões e dez réis.

Na prisão e no hospital, vês quem te quer bem e quem te quer mal.

Nas adversidades é mais eficaz remédio a necessidade que a razão.

Nascendo o sol, foge a noite.

Nasci nu, estou vestido; para morrer pelado, não custa.

Nas costas de lagartixa, lagarto bebe água.

Nas costas dos outros se vêm as nossas.

Nas curvas do teu corpo, capota meu coração.

Nas curvas do teu corpo, eu freei meu coração.

Nas enchentes é que pitu larga os dentes.

Nas ocasiões é que se conhecem os amigos.

Nas ocasiões é que se conhecem os maus e os bons.

Na sombra da galinha, o cachorro bebe água.

Na subida, Deus me ajuda; na descida, Deus me acuda.

Na subida, paciência; na descida, dá licença.

Na terra dos cegos, quem tem um olho é rei.

Na terra onde fores viver faz como vires fazer.

Na vida, até as flores dependem da sorte; umas enfeitam a vida, outras, a morte.

Na vida é assim: uns armam o circo, outros batem palma.

Na vida, tudo é passageiro; menos o motorista e o cobrador.

Neblina acaba uma feira.

Neblina na baixa, sol que racha.

Neblina no oiteiro, chuva no terreiro.

Negar uma falta é cometer outra maior.

Negócio bem começado, está meio acabado.

Nem sempre quem começa acaba.

Negócio de três foi o diabo que fez.

Negro só é gente quando está no banheiro.

Nem a Medicina cura a dor da separação.

Nem bonita que abisme, nem feia que faça medo.

Nem cantor surdo, nem barbeiro mudo.

Nem carne, nem peixe.

Nem comas cru, nem andes com pé nu.

Nem com cada mal ao médico, nem com cada dúvida ao letrado.

Nem come, nem deixa comer.

Nem com tanta fome ao prato, nem com tanta sede ao pote.

Nem corta e nem empresta o machado.

Nem creio em homem que perde nem em mulher que acha.

Nem Deus com um gancho, nem Santo Antônio com um garrancho.

Nem em agosto caminhar, nem em dezembro marear.

Nem garrancho é lenha, nem moleque é gente.

Nem macho com fêmea, nem cavalo com formiga.

Nem mel, nem cabaça.

Nem mesa sem pão, nem exército sem capitão.

Nem no inverno sem capa, nem no verão se cabaça.

Nem o amigo se conhece na bonança, nem o inimigo se oculta na tribulação.

Nem o bem é eterno, nem o mal duradouro.

Nem o rouxinol de cantar, nem a mulher de falar.

Nem os dedos das mãos são iguais.

Nem o veado perde a vida, nem a onça morre de fome.

Nem por tanto se madrugar, amanhece mais cedo.

Nem que chova canivete.

Nem que enterrem a verdade, a virtude não se sepulta.

Nem que o diabo toque rabeca.

Nem reza de padre de boa vida dá jeito.

Nem sábado sem sol, nem moça sem amor.

Nem santo Antônio com um gancho.

Nem sempre aquele que caga em cima de você é seu inimigo.

Nem sempre aquele que dança paga a música.

Nem sempre casa quem desposa.

Nem sempre galinha, nem sempre rainha.

Nem sempre, nem nunca.

Nem sempre o diabo está detrás da porta.

Nem sempre quem começa acaba.

Nem só de pão vive o homem.

Nem tanto “amém, que se dane a missa.

Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Nem tanto à praia, nem tanto ao largo.

Nem tanto, nem tão pouco.

Nem tão bom que o papem as moscas.

Nem tão formosa que mate, nem tão fria que espante.

Nem todas as verdades se dizem.

Nem todo branco é farinha.

Nem todo dia é santo. 

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