Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: O8 (71)

           

Os vasos que não se enchem de água, cedo transbordam de pó.

Os verdadeiros amigos não desampararão os amigos nas desventuras.

Os vizinhos bons dão dias bons.

O temor de Deus é o princípio da sabedoria.

O tempo baralha tudo.

O tempo e a maré não esperam por ninguém.

O tempo é capaz de transformar tudo.

O tempo é irrecuperável.

O tempo é ligeiro e não há barranco que o detenha.

O tempo é mestre.

O tempo é o melhor juiz de todas as coisas.

O tempo é pouco, e a amizade está se acabando.

O tempo é senhor de tudo.

O tempo perdido nunca se recupera.

O tempo que passa a rir é tempo que passa com os deuses.

O tempo que vai não volta.

O tempo só é ruim para quem não pode esperar.

O tempo tudo traz.

O tempo vai e não volta.

O tempo vai-se e, com ele, nós vamos.

O tempo voa para quem goza, arrasta-se para quem padece.

O tigre devora a presa e dorme; os homens tornam-se assassinos e velam.

O tolo aprende à sua custa.

O tolo aprende a sua própria custa, o avisado à custa do tolo.

O tolo aprende à sua custa, e o sabido (avisado) à custa do tolo.

O tolo calado passa por sabido.

O tostão do ladrão não tem senão.

O trabalho dignifica, mas cansa.

O trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco.

O trabalho é que faz o homem.

O trabalho é sagrado, não o toque.

O trabalho mais duro do mundo é não fazer nada.

O trabalho mostra o que o homem é.

O trabalho não azeda.

O trabalho regula a paga.

O trabalho tudo vence.

O travesseiro é (bom) o melhor conselheiro.

O trem apita é na curva.

O triunfo nasce da luta.

Ou bem lido, ou bem corrido.

Ouça a voz da consciência, e será feliz.

O último a rir é o que ri melhor.

Ouro adquirido, sono perdido.

Ouro é o ouro que vale.

O uso do cachimbo (é que) faz a boca torta.

O uso é louvável, o abuso, repreensível.

O uso e não abuso faz lei.

Outubro meio chuvoso, torna o lavrador venturoso.

Outubro quente traz o diabo no ventre.

Ou vai, ou racha.

Ou vai, ou racha, ou arrebenta a tampa da caixa.

Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.

Ouvi primeiro e falai por derradeiro.

O valente vive quanto tempo o covarde o deixar.

Ovelha farta, do rabo se espanta.

Ovelha prometida não diminui rebanho.

Ovelha que berra, bocado que perde.

Ovelha, que é do lobo, Santo Antônio não guarda.

O velho e o forno pela boca se aquentam.

O velho, por não poder, e o moço, por não saber, deitam as coisas a perder.

O vento ajunta a palha, mas depois espalha.

O verão colhe e o inverno come.

O verdadeiro rico é o que se contenta com o que tem.

O vigor da virtude, como mora na alma, não envelhece o corpo.

O vilão morde a mão que o afaga.

O vinho e o amigo, do mais antigo.

O vinho faz bem aos homens quando são as mulheres que o bebem.

O vinho não alivia a sede.

Ovo de cobra não gora.

Ovo gabado, ovo gorado,

Ovo, jura e jejum nasceram para se quebrar.

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