Para grandes males, grandes remédios.
Para malandro todo dia é feriado.
Para mal que hoje acaba, não é remédio o de amanhã.
Para mal casar, mais vale nunca casar.
Para mancal quente, azeite.
Para minhoca cega, macarronada é suruba.
Para morrer, basta estar vivo.
Para muito sono toda a cama é boa.
Para mula velha, cabeçada nova.
Para não acabar, é melhor não começar.
Para o avô, xixi de neto é chá.
Para o bom entendedor, meia palavra basta.
Para o filho, bom conselho é servir-lhe o pai de espelho.
Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o instruído é a estação da colheita.
Para onde era pasteiro, para aí é que o burro foge.
Para onde eu vou, de cócoras eu chego.
Para onde vai o cachorro, vão as pulgas.
Para o passarinho, não há como seu ninho.
Para ovos frigir, temos de os partir.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Para pão de quinze dias, fome de três semanas.
Para pé torto, só chinelo velho.
Para receber elogios, o melhor meio é morrer.
Para que cego com espelho?
Para que cruzar os braços, se o maior homem do mundo morreu de braços abertos?
Para quem ama, catinga de bode é cheiro.
Para quem diz: já, e não: depois; um dia vale dois.
Para quem é, bacalhau basta.
Para quem está afundando, jacaré é tronco.
Para quem está com a barriga cheia, todas as goiabas têm bicho.
Para quem está perdido, todo mato é caminho.
Para quem sabe ler um pingo é letra.
Para quem tarde se levanta, cedo anoitece.
Para quem trabalha, os dias parecem curtos.
Para que (tanto) orgulho, se o (teu) futuro é a morte?
Para que pobre com baú?
Para que um olho não invejasse o outro, Deus pôs um nariz no meio.
Parar é morrer.
Para saber, não basta ler; é preciso viver e ver.
Para se encontrar o diabo, não carece pressa.
Para se encontra o diabo, não se precisa acordar cedo.
Para se encontrar o diabo, não se precisa sair de casa.
Para se morrer, basta se estar vivo.
Para trás, mija a burra.
Para tudo há remédio, menos para a morte.
Para uma alegria, mil dores.
Para um bom motorista, meia velocidade basta.
Para um triunfo completo, é necessário lutar com valor.
Parecer não é ser.
Paredes têm ouvidos; matos têm olhos.
Parença não é certeza.
Parente é que faz mal à gente.
Parentes são meus dentes.
Parentes são os dentes e mordem a gente.
Partir de casa é a maior jornada.
Páscoa alta e páscoa baixa em abril vêm a cair.
Passado o perigo, se esquece o santo.
Passarinho que anda com morcego dorme de cabeça pra baixo.
Passarinho que canta muito suja no ninho.
Passarinho que come pedra sabe o que lhe advém.
Passarinho que na água se cria sempre por ela pia.
Passarinho sem alpiste não canta.
Pássaro do campo cedo madruga.
Pássaros da mesma plumagem voam juntos.
Pato cagou é dia.
Patrão fora, dia santo (feriado) na loja.
Pau deitado não chama trovoada.
Pau de sebo é uma vela.
Pau que nasce torto até a cinza é torta.
Pau que nasce torto morre torto.
Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.
Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Pau que nasce torto, tarde ou nunca chega a vintém.
Pau seco não dá embira.
Pau seco não mata cobra.
Pecado confessado está meio perdoado.
Pecado mortal, sabe bem e faz mal.
Pé de galinha não mata pinto.
Pé de melão não dá berinjela.
Pedir a avarento é caçar (cavar) no mar.
Pedra que rola não cria (musgo) limo (não apanha musgo).
Pedra roliça não cria bolor.
Pedra sacudida não volta à funda.
Pegar na cabra para outro mamar.
Peitada de formiga não alui coqueiro.
Peixe esperto come a isca e caga no anzol.
Peixe frito não é para soldado.
Peixe grande come peixe pequeno.
Peixe grande na flor d’água, sobrosso embaixo.
Peixe não puxa carroça.
Peixe podre, sal não cura.
Peixe que cai no anzol dá conselhos.
Pela amizade, tudo se consegue; pela violência, nada.
Pela amostra se conhece a chita.
Pela boca morre o peixe.
Pela boca se aquenta o forno.
Pela cidade se conhece o prefeito.
Pela estrada se conhece o prefeito.
Pela fumaça se conhece o pau do tição.
Pela linha vai a tinha.