Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: Q13 (100)

Quem tem muito a fazer encontra tempo para tudo.

Quem tem mulher tem o que quer.

Quem tem ofício não morre de fome.

Quem tem ofício tem benefício.

Quem tem olhos fundos chora cedo.

Quem tem o que é seu dá a quem quer.

Quem tem o que perder tem o que temer.

Quem tem padrinho não morre pagão.

Quem tem pena de angu não cria cachorro.

Quem tem peneiras, não se livra de asneiras.

Quem tem perna curta levanta cedo e sai cedo.

Quem tem porco tem chouriço.

Quem tem pressa come cru, quem não tem fica com fome.

Quem tem rabo de palha não chega (se senta) perto do fogo.

Quem tem saber tem força.

Quem tem saudades nunca vive sozinho.

Quem tem saúde e liberdade é rico e não sabe.

Quem tem saúde não precisa de médico.

Quem tem sono, balha o carasono.

Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.

Quem tem sorte, não se avexe.

Quem tempo tem e tempo espera, tempo virá que o demo o leve.

Quem tem praga na cabeça, peça a Deus que nunca cresça.

Quem tem preguiça não faz casa de telhado.

Quem tem pressa vá por terra, que por mar pode se afogar.

Quem tem quatro nomes é ladrão de cavalo.

Quem tem quem lhe chore, todo dia morre.

Quem tem rabo de palha, não toca fogo no dos outros.

Quem tem seu doido que o amarre.

Quem tem seu vintém bebe logo.

Quem tem sorte não se avexe, quem não tiver não se canse.

Quem tem telha de vidro não joga pedra para o alto.

Que tem telhado(s) de vidro, não atira pedra no dos outros (não deve atirar pedras ao/no do vizinho).

Quem tem um, não é mocho.

Quem tem um ofício não more de fome.

Quem tem unhas é que toca viola.

Quem tem vagar, faz colheres.

Quem tem vergonha, morre de fome.

Quem tem vergonha, não faz vergonha.

Quem tem vida, puxa por ela.

Quem te viu, quem te vê.

Quem tira a camisa do boi, sem a sua fica.

Quem tira retrato de graça é espelho.

Quem tiver a doença, abra a bola e tenha paciência.

Quem tiver raiva de mim (que) morra.

Quem toma conta, dá conta.

Quem toma de conta, tem que dar de conta.

Quem tora um pau, rejeita a raiz.

Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.

Quem trabalha, aquece.

Quem trabalha de graça é relógio.

Quem trabalha, Deus ajuda.

Quem trabalha, ganha alfaia.

Quem trabalha goza verdadeiramente a vida.

Quem trabalha na juventude, repousa na velhice.

Quem trabalha o dia inteiro, acha mole o travesseiro.

Quem trabalha para homem é cigarreira.

Quem trabalha na juventude, repousa na velhice.

Quem traz é sempre bem recebido.

Quem treitas não sabe, ver não pede.

Quem tropeça e não cai, caminho adianta.

Quem tudo abarca, pouco ata.

Quem tudo contou com bois não arou.

Quem tudo quer abarcar, cedo quer acabar.

Quem tudo quer tudo perde.

Quem tudo quer vingar, cedo quer (há de) acabar.

Quem tudo teme, em tudo crê.

Quem unta amolenta.

Quem usa cuida.

Quem usa, não abusa.

Quem usa perfume é porque não cheira bem.

Quem vai adiante bebe água limpa.

Quem vai à Bahia feche a “braguia” (braguilha).

Quem vai à guerra, dá e leva.

Quem vai ao mar avia-se em terra.

Quem vai ao vento perde o assento.

Quem vai lentamente, vai com segurança e vai longe.

Quem vai na garupa não mexe na rédea.

Quem vai para a cama sem ceia, toda a noite rabeia.

Quem vai (cedo) para casa não chega fora de hora.

Quem vai para a cama com meninos, acorda molhado.

Quem vai para casa não chega fora de horas.

Quem vai para casa não se molha.

Quem vai por Egito dê lembrança a Faraó.

Quem vai para o mar se avia em terra.

Quem vai sem ser chamado volta sem ser mandado.

Quem vai, vai; quem fica sempre lambisca.

Quem vai à festa, três dias não presta.

Quem vai à moita, a muito se afoita.

Quem vai ao ar perde o lugar.

Quem vai ao Pará, parou; quem bebe açaí ficou.

Quem vai ao mar, avia-se em terra.

Quem vai ao vento perde o assento.

Quem vai a Portugal perde o lugar.

Quem vai caçar perde o lugar.

Quem vai e não se despede é porque não quer visita.

Quem vai e volta faz boa viagem.

Quem vai pescar há de se molhar.

Quem vai para casa não se molha.

Quem vê a barba do vizinho arder bota a sua de molho.

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