Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: Q2 (100)

Quando o vinho desce, solta-se a língua do homem.

Quando o vinho entra, os segredos saem.

Quando passares pela terra dos tortos, fecha um olho.

Quando pequenos, os filhos nos pisam os pés; quando grandes, nos pisam o coração.

Quando puderes beber na fonte não bebas no ribeiro.

Quando se casa uma filha, dá-se a carga para o burro; e, quando se casa um filho, dá-se o burro para carga.

Quando se declara a guerra, o diabo alarga o inferno.

Quando se declara guerra, o diabo alarga o inferno.

Quando se é jovem, deve-se experimentaras dificuldades, mesmo pagando por elas.

Quando se está com fome, carne rançosa se come.

Quando se está infeliz, se cai de costa e quebra o nariz.

Quando seguires um bom caminho, dele não te deves afastar.

Quando se ouve o tiro, a bala já anda longe.

Quando se sonha muito alto, quando se cai a dor é mais forte.

Quando sofremos, queixamo-nos da natureza ou da fortuna, para nos justificarmos do procedimento que ocasionou os nossos males.

Quando te derem o bacorinho, segura-o pelo rabinho.

Quando uma porta se fecha, outra se abre.

Quando um burro fala, o outro cala.

Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.

Quando um burro fala, o outro murcha a orelha.

Quando um cai, todos o pisam.

Quando um homem ajuda outro, tem mulher pelo meio.

Quando um homem descobre que seu pai tinha razão, geralmente já tem um filho que o acha um errado.

Quando um não quer, dois não brigam.

Quando um paga, dois descansam.

Quando um pássaro está para morrer, seu canto se torna mais lamentoso; quando um homem está para morrer, suas palavras se tornam justas.

Quando um não quer, dois não batalham.

Quando uns riem, outros choram.

Quando urubu está caipora, não há galho que o aguente.

Quando vem a glória, vai-se a memória.

Quando vires a barba do vizinho arder, põe as tuas de molho.

Quando vir mole e quente, é pé de gente.

Quando você ia para o moinho, já eu voltava com o fubá.

Quando você ia para os cajus, já eu voltava (eu já vinha) com as castanhas.

Quantas cabeças, tantas sentenças.

Quantas vezes a fortuna, que buscamos, fica atrás.

Quanto maior (é) a nau, (tanto) maior (é) a tormenta.

Quanto maior é a riqueza, maior é a ambição.

Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura.

Quanto maior é o nosso infortúnio, mais próximo de nós está Deus.

Quanto maior for a altura, maior será o tombo.

Quanto maior o pau, maior é a queda.

Quanto mais alto é o pau, mais bonita é a queda.

Quanto mais alto fores, maior o tombo.

Quanto mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco.

Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.

Quanto mais barata, mais coirata.

Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.

Quanto mais besta, mais peixe.

Quanto mais falta, mais erra.

Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães.

Quanto mais depressa, mais devagar.

Quanto mais merecida a pena, tanto mais chocante a culpa.

Quanto mais muda, mas fica igual ao que era.

Quanto mais o bode empina, mais acerta a martelada.

Quanto mais o burro pula, mais afrouxa o peitoral.

Quanto mais o gênio do homem se eleva, mais as suas vistas se estendem.

Quanto mais o vinho é mau, mais alegremente deve ser bebido.

Quanto mais pobres, mais asnos.

Quanto mais rogam ao ruim, pior.

Quanto mais se estuda mais se aprende.

Quanto mais se tem mais se deseja.

Quanto mais temos, mais queremos.

Quanto mais vive mais se aprende.

Quanto mais se tem, mais se quer.

Quanto mais se vive, mais se vê.

Quanto mais violão, mais eu toco.

Quanto pior, melhor.

Quanto tens, quanto vales.

Quase todas as nossas penas vêm dos nossos prazeres.

Quatro olhos veem mais que dois.

Que coisa é a inveja? É a mais cruel das Eumenides, fúrias de Averno; persegue ela o homem de talento ou vem tomar o seu lugar.

Queda de velho não levanta poeira.

Que é que tem o cu com as calças?

Que é que você faz do que come?

Queijo com pão faz homem são.

Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca.

Queimada a casa, acudir com água.

Queimar o último recurso.

Queira-me bem de graça, que por dinheiro é chalaça.

Queira-me como sou que breve serei como queres.

Queira ou não queira, o burro há de ir à feira.

Queixar-se da ingratidão, é fazer estendal dos favores prestados.

Quem abana, nem sempre cai.

Quem a boa árvore se chega (se acolhe / se encosta) boa sombra o cobre (acolhe).

Quem a boa árvore se encosta, boa sombra o acolhe.

Quem a boca do meu filho beija, a minha adoça.

Quem abrolhos semeia, espinhos colhe.

Quem a cera há de abrandar, as unhas há de queimar.

Quem acerta no casar, nada lhe falta acertar.

Quem acha besta, não compra cavalo.

Quem acha, encaixa.

Quem acha um amigo acha um tesouro.

Quem acha um bom genro, ganha um filho; quem acha um ruim, perde uma filha.

Quem acomoda, não incomoda.

Quem acompanha com coxo ao terceiro dia coxeia.

Quem aconselha não obriga.

Quem aconselha não paga custas.

Quem a coroa do rei bota rei é.

Quem acredita na cegonha acaba casando de repente.

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