Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: V1 (100)

Vá a praça e peça um conselho, vá para casa e faça como você quer.

Vá atentar o diabo com reza.

Vaca parida não come longe.

Vaca, que não come com os bois, ou come antes, ou comerá depois.

Vaca velha parece que nunca foi bezerra.

Vaidade de pobre é defeito, e de rico é enfeite.

Vaidade de rico é recurso de pobre.

Vai e vem, quem de seu tem.

Vale mais a boa ação que a oração.

Vale mais a prática do que a teoria.

Vale mais uma hora de ciência do que cem de ignorância.

Vale mais um bom desengano do que andar a vida toda enganado.

Vale mais um bom mandador, que um bom trabalhador.

Vale mais um desengano do que andar a vida inteira enganado.

Valentão não morre de velho.

Valentia não é privilégio.

Vale quem tem.

Vamos em frente, que atrás vem gente.

Vão as leis onde querem os reis.

Vá o rio por onde vão as águas.

Vão-(se) os anéis, mas fiquem os dedos.

Vão-se os amores, ficam as dores.

Vão os bons, ficam os ruins.

Vaqueiro bom não gaba cavalo.

Vaqueiro novo faz o gado desconfiado.

Vasilha quebrada dura muito.

Vasilha (vaso) ruim mão se quebra.

Vaso novo primeiro bebe que seu dono.

Vaso ruim não (se) quebra.

Vassoura nova varre direito.

Vazio feito promessa de político em ano eleitoral.

Veado baleado todo ele é grande e gordo.

Veado corre muito, mas também morre na cama.

Vê a quais agradas; não a quantos.

Veja Nápoles e depois morra.

Veja o que faz, para que não se arrependa.

Velhice é doença.

Velhice é mal desejado.

Velhice, segunda meninice.

Velho apaixonado, com pouco está casado.

Velho casado com nova, filhos até à cova.

Velho casado com nova, ou corno ou cova.

Velho com amor, inverno em flor.

Velho com amor, morte em redor.

Velho é bananeira que já deu cacho.

Velho é jerimum de ponta de rama.

Velho e namorado, cedo enterrado.

Velho gaiteiro, velho menino.

Velho não larga brasa; larga cinza.

Velho não se senta sem “ui!”, nem se levanta sem “ai!”.

Velho que casa com menina nova compra jornal para os outros lerem.

Velho que se cura, cem anos dura.

Velhos amigos e contas novas.

Velhos são os trapos.

Vem a felicidade no lar onde está presente o riso.

Vem a guerra, vai a guerra, fica a terra.

Vem a ventura para quem a procura.

Vem o demo de fora e enxota as galinhas de casa.

Vencei o mal com o bem.

Vender e arrepender-se é melhor do que não vender e se arrepender.

Vence quem se vence.

Vencer sem luta é triunfar sem glória.

Vencer sem perigo é triunfar sem glória.

Venda seu peixe, que eu, depois, vendo o meu.

Vender e arrepender-se é melhor do que não vender e se arrepender.

Vender em casa, comprar na feira.

Vendo o peixe pelo preço por que comprei.

Vento bom, água na vela.

Vento e ventura pouco dura.

Vento forte e mulher feia só servem para quebrar galho.

Vento suão, água na mão.

Verdade, mesmo amarga, sempre se traga.

Ver de perto para contar de certo.

Ver é fácil; prever, difícil.

Vergonha é furtar e não poder carregar.

Vergonha não se dá nem se vende.

Vergonha só se perde uma vez.

Vermelhão no sertão, velha no fogão.

Vermelhão para o mar, velhas a lavar.

Vermelho para a serra, chuva na terra; vermelho para o mar, calor de rachar.

Ver não tira pedaço.

Ver o mar e morar em terra.

Ver, ouvir e calar.

Ver, ouvir e calar é a regra do bom viver.

Ver para crer.

Ver quanto dói uma saudade.

Ver, sem atenção, não é ver.

Vê-se na adversidade o que é a amizade.

Vê-se, na adversidade, o que vale a amizade (o que é a amizade).

Véspera de muito é dia de nada.

Vexame é doença.

Viagem de boca não faz despesa.

Viajar sem carga afrouxa o carro e aperta o dono.

Viajo porque preciso; volto porque te amo.

Vício não castigado, cresce limitado.

Vi com estes olhos que a terra há de comer.

Vida boa é a do vizinho (a dos outros).

Vida de pobre é como panelada: só vai na cachaça.

Vida e confiança só se perde uma vez.

Vida é prazer de quem não tem saber.

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