Após passar diante de uma universidade daqui da Região caririense, iniciou-se dentro de mim esta desarrazoada ideia: como haver alguém a escrever sobre o verdadeiro sentido da Universidade e sua missão. Enquanto eu guiava o carro, já na Avenida Padre Cícero, surgiu-me um comentário popularizado e disseminado em nosso País: a universidade brasileira é vista como instituição vergonhosa e de fracasso retumbante.
Para fugir-me desse pensar, lembrei-me de que, naquele dia, estava sendo comemorado o Dia do Professor. Comprovei-o por publicidades de universidades e escolas particulares ao longo da Avenida. Entretanto, isso me levou a mais deduções sobre o verdadeiro sentido da universidade brasileira e sua missão.
Para melhor me aperceber o posicionamento, lembro-me de Santo Tomás de Aquino a dizer que “há um mínimo de condições de bem-estar necessárias ao homem para a prática da virtude”. Por que a universidade chega hoje a se igualar a filmes de terror: paga-se para entrar, porém reza-se para sair. Ou para melhor cristalização: indivíduos adentram as portas da universidade, todos portadores de inteligência; porém saem dela com seus cérebros abduzidos. Tornam-se robôs, falando frases e expressões programadas, repetidores de engessadas referências bibliográficas, ou as subvertidas referências ideológicas, impostas ao fim de obras científicas.
Não há mais lugar na universidade promover rígidas práticas formais acadêmicas exclusivamente técnicas, e formar profissionais exclusivamente em áreas de conhecimento e de especialização. Sobre essas áreas, elas sãos as que suprem necessidades de indivíduos e de consumidores, além de se revelarem espectro de filosofia de educação universitária.
Inovar em soluções, desenvolver
produtos e serviços, para o bem-estar da população, passaram-se, por
conseguinte, a ser objetivos supérfluos. Na verdade, os cursos não alcançam
fronteiras do conhecimento em cada área de especialização. E indivíduos
acadêmicos perdem poder de meritocracia, de serem dotados de melhores
habilidades e competências. Não há neles, portanto, o poder de contribuir,
mesmo indiretamente, para o bem-comum social.
O que importa para a
universidade brasileira? Hoje, o que importa para a universidade é incentivar
luta de classes, lutar para reduzir desigualdade social de minorias,
desenvolver apologia à hipocrisia, à inveja, ao ódio, ao rancor, à burrice. A
ideologia marxista, por sua vez, tomou de conta da universidade.
Um jeito simples e exato de ver para que servem as universidades: doutrinação mais, conhecimento científico menos. Fábrica de militantes esquerdistas. Curral de marxistas. Campo de militância comunista e centros acadêmicos, transformados em "guetos" educacionais. Semear marxismo, socialismo, comunismo, anticristianismo, materialismo. Implantar consumo de drogas e prática da nefasta ideologia de gênero. Antro educacional da luxúria. Insistência de professores nas pautas LGBT, Paulo Freire, Feminismo. E, para não irmos longe: se há dúvida da inoperância de universidades brasileiras, constate, pois, as deficiências no período da "pátria educadora" esquerdista, em que instituições universitárias estavam solidamente aparelhadas por educadores e educandos antipatriotas brasileiros, além de militantes do marxismo cultural.
JN, 2019. Dantas de Sousa, Eurides