Frente a frente, a água e o vento,
no avermelhado calor da tarde.
Frente a frente, a água e as pedras,
na azulada paciência do tempo.
Frente a frente, o calor e o pecado,
no amorenado corpo molhado, na bica.
Entre a folharada, o dourado olho
do sol matreiro, espera no que vai dar.
JN. Dantas de Sousa, Eurides