Literatura do Folclore: Adivinha - G, H, J, M, N (35)

Gralha não bralha, / põe ovo na palha (galinha)

Há no meio do coração? (a letra A)

Há quem o mate por querer, sem lhe tirar nunca a vida. Pobre é todo o que o perder. E tem mais que uma medida. (tempo)

Juntos vivemos e andamos, vestindo trajos iguais, e, sendo amigos, jamais ver um ao outro estimamos, inda que muito longe vamos por solitário caminho.

Mais de vinte senhoritas / são mudas quando isoladas, / mas dizem todas as coisas / se, acaso, estão de mãos dadas. (as letras do alfabeto)

Mais fina que o papel, mil pessoas não conseguem levantá-la. (sombra)

Mais se tira mais aumenta? (o buraco)

Na água nasci e na água fui criado.Mas, se voltar à água, morrerei. (o sal)

Não duvides que sou casa, pois que todos moram nela. Casa sou de peregrinos, mas sem porta nem janela. Dentro em mim reside paz, ser grata a todos procuro, para os estragos do tempo, sou asilo o mais seguro. Aqui o enfermo descansa, o sábio é desenganado. Acha castigo o soberbo, alívio o necessitado (sepultura)

Não é duro, não é mole. Não se apalpa, não se come. (vento)

Não é segredo, mas se quebra. Tem um palmo de pescoço. Tem boca e vive calada. Tem barriga, mas não tem osso. (garrafa)

Não se come, mas é bom para se comer. (o talher)

Não sou locomotiva, mas posso ter vapor. Deixo tudo alisado, com muito vigor.(ferro de passar roupa)

Não tem boca e sempre morde. Não engole nem tem peito. Só na corda, entra na água. Sendo torto, está direito. (anzol)

Não tem olhos, mas pisca. Não tem boca, mas comanda. (o semáforo)

Não tem pé e corre. Tem leito, mas não dorme. Quando para, morre. (o rio)

Não tem pernas. Mesmo assim, não há maior andarilho. não tem braços. E, onde mexe, deixa tudo numa confusão. (vento)

Nasce grande e morre pequeno. (o lápis)

Nasce na água, se cria na água; mas, se jogar na água, morre. (o sal)

Nasce no mato, no mato se cria, e só dá uma cria. (bananeira)

Nasci em terras queimadas, / meu próprio nome é o chão. / Tenho vinte e cinco dedos, / na metade de uma mão. (meia mão de milho)

Na televisão, cobre um país. No futebol, atrai a bola. Em casa, incentiva o lazer. (a rede)

Na terra é vermelho; mas, na água, fica preto. (brasa)

Nenhum sai do pátrio ninho, por úteis ambos nos temos, mas o que juntos fazemos faz qualquer de nós sozinho. (olhos)

No alto vive, no alto mora. / No alto tece, trabalha como tecedora.  (aranha)

No masculino, conduz a água; no feminino, faz açúcar. (cano e cana)

No meio do mar estou, mas não sou barco a vela. Estou no fim da onda, mas areia não sou. (letra A)

No que tem que subir para ver se perdeu ou ganhou? (a balança)

Nós matamos quando está nos matando. (a fome)

No verão, sou procurado. No inverno, esquecido. Mas, quando sentem calor, sou sempre o preferido.

Nunca passa e sempre está na frente. (o futuro)

Nunca pesca nada e fica à beira do rio, comendo moscas.  (sapo)   

Nunca poderás apanhar-me, mesmo correndo atrás de mim. E, por mais que queiras ir-te, sempre estarei junto a ti. (sombra)

Nunca volta, embora nunca tenha ido. (o passado)

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