Literatura do Folclore: Comparação - N - Z (54)

Negro como carvão.
Nojento feito chiqueiro de porco.
Obsceno que só piada de papagaio.
Paciente que nem Jó.
Padecer que nem sovaco de aleijado em muleta.
Pálido como a morte.
Pelado que só caçote.
Perdido que nem cachorro caído da mudança.
Pesado como chumbo.
Pesado que nem um elefante.
Picado feito miúdo de sarapatel.
Pobre como Jó.
Pobre que nem rato de igreja.
Preto como a noite.
Previdente como formiga.
Pula mais que sapo.
Puro como lírio.
Quieto que só cemitério de noite.
Rápido que nem uma centelha.
Reclama feito bode embarcado.
Reclama que só bode em canoa.
Renitente que só goteira em casa velha.
Rente que nem boca de bode.
Roncar mais que leão africano.
Ruim como víbora.
Ruim que nem um jerimum cheio de água.
Sabido como cobra (raposa).
Satisfeito que só sertanejo com chuva.
Se abre (ri) mais que porta de cemitério.
Seguro que nem raiz de samambaia.
Sem graça que nem pitada ao vento.
Sério que nem gato cagando.
Se virando que nem lacraia em cinza quente.
Sofre que nem pé de cego em porta de igreja.
Sofre que só pé de cego em caminho novo.
Solto como peixe n’água.
Sono leve como o de xexéu.
Sonhador que nem Dom Quixote.
Sujo que nem bueiro de usina.
Surdo que nem uma porta.
Suado que só tampa de chaleira.
Suado que só tirador de espírito.
Surdo como uma porta.
Tagarela como um papagaio.
Teimoso que nem boi de carro.
Teimoso que nem uma mula.
Tem juízo que nem cavalo de carrossel.
Tem mais estórias que lençol de motel.
Trabalha que nem uma abelha.
Úmido que só tijolo com salina.
Vagaroso como preguiça.
Vagaroso como tartaruga.
Vivo como azougue.
Vomitar que nem urubu novo. 

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

Literatura do Folclore: Conto

Literatura do Folclore: Ditado e Provérbio

Literatura do Folclore: Qual o cúmulo de...