Foi uma vez, havia uma onça que tinha uma filha. O teiú queria se casar com ela. E amigo cágado também. O cágado, sabendo da pretensão do outro, disse em casa da onça que o teiú para nada valia e que até era seu cavalo. O teiú, logo que soube disso, foi ter também à casa da comadre onça e asseverou que ia buscar o cágado para ali dar-lhe muita pancada à vista de todos. E partiu.
O cágado, que estava na sua casa, quando o avistou de longe, correu para dentro e amarrou um lenço à cabeça, fingindo que estava doente. O teiú chegou à porta e o convidou para darem um passeio à casa da amiga onça.
O cágado deu muitas desculpas, dizendo que estava doente e não podia sair a pé naquele dia. Aí o teiú teimou muito.
- Então, disse o cágado, você me leve montado nas suas costas.
- Pois sim, respondeu o teiú, mas há de ser até longe da porta da amiga onça.
- Pois bem. Mas você há de deixar eu botar o meu caquinho de sela, porque assim em osso é muito feio.
O teiú se maçou muito e disse:
- Não, que eu não sou seu cavalo.
- Não é por ser meu cavalo, mas é muito feio.
Afinal, o teiú consentiu.
- Agora, disse o cágado, deixe botar minha brida.
Novo barulho do teiú. E novos pedidos e desculpas do cágado. Até que conseguiu pôr a brida no teiú e munir-se do mangual, esporas, etc.
Partiram. E, quando chegaram a lugar não muito longe da casa da onça, o teiú pediu ao cágado que descesse e tirasse os arreios, senão era muito feio para ele ser visto servindo de cavalo. O cágado respondeu que ele tivesse paciência e caminhasse mais um bocadinho, pois estava muito incomodado e não podia chegar a pé. Assim foi enganado o teiú até a porta da casa da onça, onde ele lhe meteu o mangual e as esporas a valer. Então gritou para dentro de casa:
- Olá, eu não disse que o teiú era o meu cavalo?! Venham ver!
Houve muita risada, e o cágado vitorioso disse à filha da onça:
- Ande, moça. Monte-se na minha garupa e vamos casar.
Assim aconteceu com grande vergonha para o teiú.
Foi uma vez, havia uma onça que tinha uma filha. O teiú queria se casar com ela. E amigo cágado também. O cágado, sabendo da pretensão do outro, disse em casa da onça que o teiú para nada valia e que até era seu cavalo. O teiú, logo que soube disso, foi ter também à casa da comadre onça e asseverou que ia buscar o cágado para ali dar-lhe muita pancada à vista de todos. E partiu.
O cágado, que estava na sua casa, quando o avistou de longe, correu para dentro e amarrou um lenço à cabeça, fingindo que estava doente. O teiú chegou à porta e o convidou para darem um passeio à casa da amiga onça.
O cágado deu muitas desculpas, dizendo que estava doente e não podia sair a pé naquele dia. Aí o teiú teimou muito.
- Então, disse o cágado, você me leve montado nas suas costas.
- Pois sim, respondeu o teiú, mas há de ser até longe da porta da amiga onça.
- Pois bem. Mas você há de deixar eu botar o meu caquinho de sela, porque assim em osso é muito feio.
O teiú se maçou muito e disse:
- Não, que eu não sou seu cavalo.
- Não é por ser meu cavalo, mas é muito feio.
Afinal, o teiú consentiu.
- Agora, disse o cágado, deixe botar minha brida.
Novo barulho do teiú. E novos pedidos e desculpas do cágado. Até que conseguiu pôr a brida no teiú e munir-se do mangual, esporas, etc.
Partiram. E, quando chegaram a lugar não muito longe da casa da onça, o teiú pediu ao cágado que descesse e tirasse os arreios, senão era muito feio para ele ser visto servindo de cavalo. O cágado respondeu que ele tivesse paciência e caminhasse mais um bocadinho, pois estava muito incomodado e não podia chegar a pé. Assim foi enganado o teiú até a porta da casa da onça, onde ele lhe meteu o mangual e as esporas a valer. Então gritou para dentro de casa:
- Olá, eu não disse que o teiú era o meu cavalo?! Venham ver!
Houve muita risada, e o cágado vitorioso disse à filha da onça:
- Ande, moça. Monte-se na minha garupa e vamos casar.
Assim aconteceu com grande vergonha para o teiú.