O macaco se intrigou com a onça e andava com medo dela. Ora, havia
uma festa em certa parte, e o macaco, para lá ir, tinha de passar em casa da
onça. Então ideou um meio de ir à festa sem ser visto pela onça. Para isso,
meteu-se dentro de uma cabaça grande e dava certo impulso. E assim andava.
Passando em casa do cágado, este acreditou ser um bicho novo. Conversaram.
E despediu-se o macaco. Na saída, disse: “Anda, cabaça, / que nunca andaste, / sexta, sábado, / domingo,
segunda… / Mas, como quiseram, / em bicho viraste.”
Assim foi andando e passou pela casa da onça. E viu a festa e nada sofreu.