Literatura do Folclore: A raposa e o homem - conto

A raposa foi deitar-se no caminho por onde o homem havia de passar, e fingiu-se morta.

Chegou o homem e disse:

- Coitada da amiga raposa!

Fez um buraco, enterrou-a e foi-se embora.

A raposa correu pelo mato, passou adiante do homem, deitou-se no caminho e fingiu-se morta.

Quando o homem chegou, disse:

- Outra raposa morta! Coitada!

Arredou-a do caminho, cobriu-a com folhas e seguiu adiante.

A raposa correu outra vez pelo mato, deitou-se adiante no caminho e fingiu-se de morta.

O homem chegou e disse:

- Quem terá morto tanta raposa?

Arredou-a para fora do caminho, e foi-se.

A raposa correu, e foi fingir-se outra vez morta no caminho.

O homem chegou e disse:

- Leve o diabo tanta raposa morta!

Agarrou-a pela ponta do rabo, e atirou-a para o meio do mato.

A raposa disse então:

- Não se deve abusar de quem nos faz bem.

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

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