Neste dia de lua,
vê-se a claridade nua
da janela do quarto.
Procuro no lençol, e não acho
o cheiro do seu corpo suado
ao final do orgasmo.
E a lua, tão silente,
não me traz o seu beijo quente…
Lua nua, me dá, pois, um abraço.
JN. Dantas de Sousa, Eurides