No céu rubro-anil das
seis horas,
entre o ir e o vir de morcegos,
duas inéditas personagens de dezembro
estendem-me a penumbra da solidão:
entre o ir e o vir de morcegos,
duas inéditas personagens de dezembro
estendem-me a penumbra da solidão:
Na varanda, o idoso a
gesticular para a noite,
da cadeira de balanço do apartamento a piscar.
Debruçada na janela, a donzela de preto
a suspirar amor para a friagem da noite.
Ainda hoje procuro compreendê-los
ao esconderem de mim seus mistérios.
Na sala, acendia-se, apagava-se,
acendia-se... a árvore de Natal.
da cadeira de balanço do apartamento a piscar.
Debruçada na janela, a donzela de preto
a suspirar amor para a friagem da noite.
ao esconderem de mim seus mistérios.
Na sala, acendia-se, apagava-se,
acendia-se... a árvore de Natal.
JN. Dantas de Sousa, Eurides.