Quem procura outra coisa fora de Deus, da salvação da alma, do amor a seus familiares só achará tribulação e dor. Essa simples exortação se dirige a indivíduos sem ânimo de aprender a beleza da vida. Acabam eles se desanimando, e não mais lhes cabe, nos ouvidos nem também no interior dos seus espíritos, sabedoria. Assim, param eles, uma vez que essas palavras lhes são incompreensíveis, tais como aos tardos de reflexão e aos que se tornam inexpressivos à interpretação da mensagem, sobretudo a que seja benéfica a si mesmos. Além do mais, uma das causas do desserviço cultural, devido às suas paradas, é o fator de se seduzirem que leitura é cansativa, como para quem incute na cabeça que são possuidores de poucas letras e de condições de dificuldades de compreender o texto, ou a mensagem que ele traz, e o seu ensinamento interativo. No entanto, para quem é esforçado na sabedoria tradicional, provinda de anos de educação, transmitida de gerações a gerações, esses indivíduos não se desanimam nem param; ao contrário, esforçam-se para aprenderem boas normas, bons conselhos, boas práticas, bons hábitos.
Não se perturbem os seus corações inseguros em textos longos como este. Ensinam-nos sábios, filósofos e educadores que a leitura deverá ser conduzida por partes e processos deducionais. Como proposição própria, procurei-me conduzir pela sabedoria da Filosofia - ciência em que todos nós trazemos, em nosso âmago racional e espiritual, o espírito filosófico. Não podemos, destarte, nos intimidar, tornarmo-nos tímidos por não angariarmos a ascensão da escada inócua da deprimente reflexão filosófica e do entregar o curriculum vitae para um Estado todo-poderoso.
Você, paciente leitor, eu lhe afirmo piamente: você está, a partir deste nosso primeiro encontro, convocado a ser o filósofo que eu terei o grande orgulho de vê-lo, ainda que pese em você o sofrimento de realidades. Ah, terá você de muito denunciar esse sofrimento, que é o mal e as tribulações que ele inflige, ou perturba por toda a parte.
Creia neste simples filósofo - que nunca vendeu seu diploma de Filosofia para o “establishment” mercenário e autoritário. Esse
sincero e antimercenário filósofo não se rendeu ao subjugamento dos profissionais
educacionais militantes progressistas, com seus "cunrículos" amestrados, nem para me elevar às vanglórias de espúrias cátedras educacionais, propulsoras
de lavagem cerebral e de castradoras "referências bibliográficas" - todas essas referências, vale salientar, totalmente todas, estão prontas para não togarem filósofos verdadeiros
símbolos da Verdade, todavia para serem servidores de ideologia, mercenários de
regime autoritário e criador de maldosas interpretações, imbuídas de lei obrigatória e monocrática.
JN. Dantas de Sousa, Eurides, de 1982, escrito em Fortaleza-CE/BR)