Foi-se um Natal… Outro também se foi…
E mais outro… Enfim, inúmeros natais
voaram para o céu escuro do passado,
levando nomes de amigos, de familiares.
Ai, pássaro noctívago dos séculos.
Regalou-nos de comida, de presente,
Teatralizou-nos papai Noel e presépio,
Tocou, para nós, com harpa, canções
anestesiadas contra as dores da morte.
Regalou-nos de comida, de presente,
Teatralizou-nos papai Noel e presépio,
Tocou, para nós, com harpa, canções
anestesiadas contra as dores da morte.
No escuro da consciência, anseio
trazê-lo para animar a vida
dos que se foram e os que se estão.
Nem o bater de asas do pensar se ouve.
trazê-lo para animar a vida
dos que se foram e os que se estão.
Nem o bater de asas do pensar se ouve.
Mas na esperança do viver ouço
o badalar dum sino a anunciar que vem,
ruflando asas, no vento da chuva profética,
pássaro Natal, saído do útero do tempo,
para dar prosseguimento ao Cristianismo.
o badalar dum sino a anunciar que vem,
ruflando asas, no vento da chuva profética,
pássaro Natal, saído do útero do tempo,
para dar prosseguimento ao Cristianismo.
JN. Dantas de Sousa, Eurides