Quando a morte vier,
desejo-te ao meu lado,
cantando a canção
que marcou nosso amor.
Que seja em princípio de noite,
num quarto mal iluminado,
com a brisa a entrar pela janela,
somente nós dois.
E agarrarei em tuas mãos
e te perpetuarei meu beijo
e fecharei, aos poucos, meus olhos
e inclinarei a minha cabeça
para pedir perdão à vida.
JN. Dantas de Sousa, Eurides